2 milhões de toneladas de fertilizantes não serão movimentadas pelo Porto de Paranaguá

Situação deve se refletir no emprego e economia da cidade

5.1-DSC04137aa“Este ano, Paranaguá deixará de movimentar dois milhões de toneladas de fertilizantes”, é o que denuncia o ex-diretor da Appa, Carlos Roberto Frisoli, que também atua no ramo em empresa local.

Esta carga está migrando para portos como de São Francisco, em Santa Catarina, para o porto paulista de Santos e ainda para o porto de Itaqui, no Maranhão. De acordo com o representante portuário, isso acontecerá devido às indefinições impostas pelo Ministério Público, Conselho Municipal do Meio Ambiente, Conselho Municipal do Plano Diretor, secretarias municipais, Colit, entre outros órgãos e entidades empresariais e de trabalhadores.

“Hoje, em Paranaguá, é impossível obter um alvará de funcionamento ou uma licença prévia para instalação ou reforma de instalações empresariais em menos de um ano, e como investimentos não podem esperar a burocracia e letargia dos poderes públicos constituídos, estamos vendo o bonde passar”, reforça Frisoli em seu perfil na rede social Facebook.

“O nível de emprego aumenta a olhos vistos na nossa cidade, as condições estruturais do município se deterioram, o comércio fecha uma porta a cada dia e a sociedade parnanguara se aquieta”, completa.

Frisoli, que já foi candidato a deputado estadual, candidato a vereador, secretário municipal e diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina acredita que é necessária uma mobilização imediata, pois as empresas estão buscando alternativas e depois que as mesmas estiverem consolidadas, depois que um novo canal logístico ou de distribuição se implanta é mais difícil, ou até impossível, promover qualquer tipo de alteração.

Este é apenas um dos segmentos que vem sendo prejudicado pela falta de estrutura e de projetos estudados pela iniciativa privada para colocar em prática, mas que tropeça nas estruturas públicas e até jurídicas.

O suplemento de Portos & Exportações do jornal Diário do Comércio e o Blog da Luciane divulgam a denúncia e aguarda posicionamento das autoridades quanto às iniciativas para minimizar os impactos desta perda de carga.

 

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