Crônica do Dia: “Kashmir”

kátia-muniz2Por: Kátia Muniz

Sim, eu sei. Não sou nada criativa na hora de dar títulos aos meus textos. Não considero, porém, que isso seja uma falha. Vejo como um facilitador.

Se vou comentar sobre um filme a que assisti, há 100% de chance de a crônica levar o mesmo nome. Assim foi com: “Booyhood”, “Birdman”, “Antes do amanhecer”, “A teoria de tudo”, para citar alguns.

Quer reler as crônicas em que comento sobre o amor? É superfácil encontrá-las. O título vai remeter ao óbvio: “Amores Interrompidos”, “Paixões Proibidas”, “Um brinde ao Amor” e por aí vai.

Com relação às datas temáticas, o Dia das Mães é imbatível. Em homenagens a elas já escrevi: “Os desenhos da maternidade” e “Chatices de mãe”.

Alguma frase ou alguma palavra que estará no texto será o título da crônica. Pode soar preguiçoso, poderia queimar alguns neurônios para encontrar um título mais pulsante e que arrebatasse o leitor, imediatamente, para dentro do texto. Mas sou adepta, pelo menos na escrita, da praticidade.

Costumo ser muito objetiva nas letras, digo tudo o que quero de maneira muito rápida. Raramente invado uma segunda folha. Uma só, de tamanho A4, me basta.

Você deve estar se perguntando que raios têm a ver “Kashmir” com essa crônica.

Tcharam! A maneira que ela foi criada merece o registro e aproveito também para esclarecer a curiosidade que alguns têm em saber como se dá o processo de criação.

Este texto, especificamente, foi organizado mentalmente, no dia 04 de novembro, às 7h35 da manhã, enquanto eu retornava de um compromisso matinal e ouvia “Led Zeppelin” cantando “Kashmir”.

Amei a sonorização da palavra “Kashmir”. Repita, por favor: “Kashmir”. Desconfio que a banda não deverá ficar chateada em eu ter surrupiado o mesmo título para batizar um texto meu. Aliás, olhando a letra da música há a palavra nela. Portanto, devo estar no caminho.

Leia a crônica e escute o som. A dobradinha fica bem legal.

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