Crônica do Dia: As distâncias que não nos separam

katia-muniz2Por: Kátia Muniz

“O pior tipo de distância é aquela que acontece entre pessoas que estão perto uma da outra”. Não sei a quem dar os créditos para essa frase. Ela é mais uma, no meio de tantas, que circulam nas redes sociais. Mas, quando chegou ao meu computador, não ocupou somente o espaço na tela, conseguiu transferência para o meu pensamento e ficou bradando lá dentro.

Depois de um tempo, cheguei à conclusão de que não há distância que não possa ser vencida quando usamos como medida o coração.

Você no Oiapoque, eu no Chuí. Conversamos. Você no Ceará, eu no Paraná. Viajamos.

Você no apartamento 305, eu no 506. Visitamos.

Você na sua, eu na minha. Trocamos ideias.

Você no quarto, eu na sala. Existimos um para o outro.

Você lá, eu aqui. Somos um só.

É o coração que encurta distâncias, que promove encontros, que diminui trajetos.

É o coração que derruba muros, que quebra barreiras, que constrói pontes, que faz a ligação.

É o coração que faz check-in em balcões de companhias aéreas, lota rodoviárias, faz pegar a estrada, transforma o longe em perto.

E há de se considerar que, hoje em dia, o arsenal tecnológico disponível acaba se tornando um grande facilitador. Assim, mesmo estando fisicamente distante, é possível estar juntos emocionalmente.

Esteja você em outro país, em outro estado, em outra cidade, em outro bairro, a duas quadras ou suficientemente perto para ser tocado, não há mais desculpas. Quem realmente quer se aproximar sempre encontrará um jeito e uma forma de chegar até nós.

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