Prefeitura poderá doar terreno e, em contrapartida, TJPR repassa atual prédio para sediar secretarias municipais
O Fórum de Justiça de Paranaguá poderá ter um novo espaço. Dois lotes estão sendo analisados pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) para construção desta nova sede. O lote é do município e, em contrapartida, a atual sede do Judiciário pode ser usada por Secretarias Municipais.
O encontro para discussão do assunto aconteceu nesta terça-feira, dia 28. Foram oferecidas duas áreas, uma no bairro Bockmann, próxima à garagem da Prefeitura e outra no Jardim Cominese. O futuro prédio será construído com recursos do Tribunal de Justiça no valor de R$ 25 milhões.
Segundo os representantes do TJPR, o novo fórum concentrará serviços públicos de oito varas varas judiciais de Paranaguá, um prédio totalmente novo que abrangerá área administrativa, gabinetes dos magistrados, espaços para testemunhas e cidadãos, salas de audiência, com amplo estacionamento, entre outros itens. A previsão é de que este novo espaço tenha aproximadamente 10 mil metros quadrados de área construída. A intenção é atender a população que necessita de acesso à Justiça e serviços públicos de forma mais adequada, acessível, moderna e descentralizada.
Participaram do encontro o prefeito Marcelo Roque, os juízes de Direito Dra. Cíntia Graeff de Luca, Dr. Guilherme Moraes Nieto e Dra. Pâmela Dalle Grave Flores, ao lado dos representantes do Serviço de Engenharia do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), engenheiro civil Amauri França de Oliveira e arquiteta Sonia Mara Floriani Marques, o secretário de Planejamento, Silvio Loyola, o advogado Giordano Sadday Vilarinho Reinert e o secretário de Segurança, João Carlos da Silva.
O prefeito ainda fez questão de agradecer ao TJPR, representado pela comitiva presente na reunião, pela intenção de beneficiar a população com o novo fórum, que será um avanço não só judicial, como também social. “Além disso, a Justiça Estadual oferecerá a possibilidade de contrapartida ao município neste novo prédio com instalação de secretarias municipais e descentralização administrativa”, afirmou Roque.