Reuniões do Colit foram descentralizadas

Agora passam a acontecer nas cidades do Litoral

24253A primeira reunião do COLIT deste ano aconteceu em Matinhos e com boas notícias para Paranaguá. E o fato de acontecer no Litoral também alivia um dos problemas que incomoda a existência deste conselho, pois mesmo sendo criado com a responsabilidade de defender as questões ambientais da região, diz-se que sua formação é feita, na maioria, por pessoas que não são do Litoral.

Além disso, também não realizavam as reuniões na região, mas em Curitiba.

Estas são as questões mais simples que fazem do COLIT um órgão tão polêmico e execrado por muitos moradores do Litoral. A demora nas decisões sobre assuntos importantes para o desenvolvimento de Paranaguá e das demais cidades do Litoral é o principal foco das reclamações.

São licenças de vários tipos que dependem da avaliação, decisão e liberação dos conselheiros e uma demora de meses, ou até anos para que empreendimentos saiam do papel.

Na reunião realizada nesta semana, em Matinhos, o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Raphael Rolim de Moura, acompanhou e destacou que na próxima reunião do COLIT será indicado para a suplência do prefeito Marcelo Roque no conselho. “O nosso objetivo é representar Paranaguá com responsabilidade. Além disso, as reuniões são uma possibilidade de dialogarmos com autoridades do Governo do Estado e com outros prefeitos e secretários de municípios da região, para estreitarmos relação em prol de demandas e avanços conjuntos”, completa.
O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Tessuti Dividino, e todos os prefeitos dos sete municípios do Litoral, entre outras autoridades paranaenses, também estiveram na reunião. 

O QUE É O COLIT
O COLIT é componente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), e faz parte do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Um dos preceitos principais do conselho é a Constituição Federal e o direito a “um meio ambiente equilibrado”, aplicando os conceitos de desenvolvimento sustentável e responsabilidade sócio-ambiental na prática em toda a região na análise da vinda de empreendimentos para os municípios litorâneos, assim como em iniciativas de fomento cultural e valorização do patrimônio histórico. 

“Pousar estes conceitos no território do Litoral exige conhecimento geográfico quanto ao sistema natural e o criado, através dos diagnósticos existentes (UFPR/ NIMAD, PUC, documentos públicos, etc.) e indicadores sócio-econômicos (IBGE e IPARDES, entre outros). É levando em conta estes condicionantes que devemos pensar os programas para o Litoral do Paraná, dentro das especificidades do COLIT”, afirma a assessoria do conselho. 

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