Crônica do Dia: Beijo na boca

kiss-hederPor: Kátia Muniz

Sabe qual é o termômetro de uma relação?

Errou se você pensou em sexo e naquela transa capaz de fazer você subir pelas paredes.

A medida está no beijo. O sexo é consequência.

Nenhuma transa será boa o suficiente se não vier acompanhada de beijos. Muitos beijos.

Vocês trocaram olhares. Surgiu aquela vontade de se conhecerem. Aproximaram-se, conversaram e, enfim, os lábios se encontraram.

Talvez a coisa toda não funcione nos primeiros segundos. Vamos considerar que são duas pessoas se explorando pela primeira vez. Mas se numa segunda ou terceira tentativa, as bocas não disseram a que vieram, esqueça. “Pegue o teu banquinho e saia de mansinho”.

Pode ser o beijo mais romântico ou o mais singelo do mundo. Mas é preciso que o corpo todo lhe entregue alguma resposta. E de preferência que o feedback indique que, na sequência, surgirão as labaredas. Chamem os bombeiros!

Beijo é intimidade pura. Precisa ter entrega, doação, língua, decisão, atitude, vontade, olhos fechados, esquecer o relógio, e não permitir, em hipótese alguma, que o pensamento voe para qualquer outro lugar. Beijo é concentração.

É lindo quando funciona! Quem não se lembra do goleiro Casillas, na Copa de 2010, quando interrompeu a entrevista da namorada, e tascou-lhe um beijo para o mundo todo ver! Naquele momento, todas as mulheres do planeta queriam ser a Sara Carbonero.

Não caia na cilada de que o tempo vai tratar de consertar o beijo, moldar, ajustar e transformar em um encaixe perfeito.

Gustavo pode beijar Júlia e ser explosivo. O mesmo Gustavo pode beijar Letícia e sair bocejando. Em se tratando de química entre duas pessoas, a conclusão é óbvia: ou funciona ou não funciona.

Portanto, beijou e não ouviu tocar nenhum sino? Não viu estrelinhas? E teu corpo paralisou a ponto de não mexer nenhum músculo?

Fuja!

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