Armazéns, APPA e TCP firmam acordo para vistoria

Empresas tinham até 2 de maio para mostrar atendimento a normativa do Ministério da Agricultura ou encerrar atividades

5.1-reuniãoOntem foi firmado acordo entre a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), o Terminal de Conteneires de Paranaguá (TCP) com empresas de armazenamento que atuam na retroárea do Porto de Paranaguá e que corriam o risco de encerrar suas atividades pela falta de atendimento a uma instrução normativa emitida pelo Ministerio da Agricultura, Pesca e Abastecimento (MAPA).

A Instrução Normativa que dispõe sobre a fiscalização aduaneira em Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX) determinava que, a partir do dia 2 de maio, os terminais que não se adaptaram às mudanças, finalizassem as atividades até que a situação fosse resolvida.

Para buscar uma solução para o problema que pode gerar desemprego, baixa de arrecadação e até fuga de clientes do Porto de Paranaguá, houve uma reunião na sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP) com a presença de lideranças de vários segmentos no início deste mês.

Paralelamente a este pedido, uma solução foi sendo debatida pelos órgãos locais chegando ao consenso  de firmar o acordo que conta com 100% das vistorias sendo feitas dentro do TCP, com uma oneração mínima. Somente aos armazéns da retroárea será descontada uma tarifa de R$ 50,00, o que poderia custar mais de R$ 500,00.

Por meio desse acordo, os armazéns terão a vistoria  dos contêineres sendo feitas dessa maneira como explicou o diretor Superintendente Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva durante o encontro na ACIAP, ontem à tarde.

Os contratos serão assinados separadamente com cada empresa, pois algumas não estão na retroárea.

No Porto de Paranaguá há 22 empresas movimentando contêineres, sendo que quatro já se adequaram à norma do Ministério da Agricultura, que é de 2013.

Todo o processo atrelado ao processo, ou seja, a recepção da carga, desembarque, armazenagem, a estufagem do contêineres na retroárea e a fumigação continuarão a ser feitas nestes armazéns.

Esta situação deverá se estender por um ano, a começar de hoje.

Com esta iniciativa, garante-se em torno de 4 mil empregos diretos e indiretos e a movimentação de milhares de contêineres. “Nos últimos seis meses, foi movimentada uma média de 750 contêineres e o TCP tem capacidade de vistoria de 2.800 contêineres”, garantiu Juarez.

A anuência do negócio foi garantida pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina,  por meio do seu presidente Luiz Henrique Dividino. “Vamos prestar um apoio a todos que trabalham na retroárea”, disse.

“Agradecemos o apoio da Appa e do TCP, assim como da Aciap, na busca de soluções para nossos terminais”, disse Fernando Almeida. “Estamos evitando fugas de clientes”.

O integrante da Comissão de Assuntos Portuários, Luiz Maranhão, destacou a união da cidade para pensar na solução.

“A ACIAP se vê satisfeita porque houve diálogo das várias partes envolvidas neste assunto”, confirmou o presidente da entidade, Arquimedes Anastacio.

O secretário de Trabalho da Prefeituram Brayan Roque, também se mostrou satisfeito na solução. “Estávamos acompanhando a questão e buscando soluções para garantir o emprego de milhares de parnanguaras”, confirmou o representante do prefeito nas reuniões realizadas com este fim.

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