Piso superior do Instituto de Educação é interditado

Parte inferior segue com aulas. Algumas turmas terão aulas no Colégio Helena Viana Sundim e outras turmas na Unespar até que reforma seja concluída

Foto: Rafael Pinheiro

Foto: Rafael Pinheiro

Na manhã desta sexta-feira, 16, a Secretaria Municipal de Segurança por meio da Defesa Civil interditou o piso superior do Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha. “A interdição 006/2018 ocorreu devido ao telhado do colégio que é muito antigo e estava comprometendo a segurança dos alunos. O forro está condenado e fiações elétricas estão expostas e em contato com a água das chuvas”, informa o subcomandante da Guarda Civil Municipal e diretor da Defesa Civil, Altair Vieira Rosina.

No piso superior que foi interditado funcionam sete salas de aula, sala da direção geral e outras de serviços internos, além de biblioteca e dois banheiros. “No período da manhã cerca de 250 alunos estudam nesse andar e esse número se repete no período da tarde e da noite. Ou seja, aproximadamente 700 alunos precisarão ser remanejados em outros locais para continuarem recebendo aulas”, observa Vieira.

“A Secretaria Municipal de Segurança está sempre preocupada em salvaguardar a vida dos cidadãos e essa medida foi tomada justamente visando a integridade física de todos que permaneciam no local”, destaca o diretor da Defesa Civil.

O colégio é estadual e alguns reparos no telhado foram realizados no passado. Desde 2013 o Instituto de Educação tem um protocolo no Estado solicitando a substituição do telhado. A manutenção deverá ser feita com substituição de telhas, entre outros serviços para que as aulas no local sejam restabelecidas”, ressalta.

A interdição é parcial o piso térreo continua com o funcionamento letivo normal.

Posição do Núcleo Regional

O Departamento de Jornalismo da Rádio Ilha do Mel FM conversou com Antonio Sérgio Regis, Assistente da Chefia do Núcleo de Educação (NRE), que logo nas primeiras horas da manhã tomou conhecimento desta interdição. Segundo Regis essa interdição já estava sendo aguardada por conta da precariedade do local.

Ficamos tristes com essa situação, mas ela já era esperada, pois esse problema já ocorre há muito tempo e as manutenções sempre foram paliativas com fundos rotativos que a escola recebe e até então resolvia o problema naquele momento. Paralelo a isso já existe um pedido do Núcleo para uma reforma geral do prédio e até temos a empresa contratada, mas dependemos dos procedimentos burocráticos. Estamos preparados para resolver este problema”, destacou Régis.

A partir de agora o próximo passo do NRE será marcar uma reunião com a empresa, que ainda não iniciou a reforma por conta do seu cronograma. Em contrato ela possui um prazo de até três meses para iniciar a obra. O auto de interdição será apresentado à empresa para que de forma emergencial o prédio possa receber as devidas melhorias.
Régis informou que o período de interdição é de tempo indeterminado, pois somente a empresa poderá dar uma certeza de quando iniciará a obra e quanto tempo ela terá de duração.

Neste momento vamos realocar os alunos que tiveram suas salas interditadas, os alunos do período noturno serão encaminhados para o Helena Viana Sundin, no bairro da Costeira. Os estudantes do diurno serão realocados na Unespar que fica ao lado do Instituto”, finalizou.

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