Santuário do Rocio expande suas obras sociais

Mais de 200 pessoas fazem cursos de formação profissionalizantes no Santuário

O Santuário mantém cursos sociais para contribuir com a comunidade de Paranaguá. A ação segue a linha do ODS 4 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) – Educação de Qualidade, um dos 17 itens da agenda criada pela ONU, que visam acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos e proteger o meio ambiente.

Neste segundo semestre, os cursos sociais do Santuário foram ampliados. As inscrições estão encerradas porque as vagas foram preenchidas e as aulas já começaram há algumas semanas.

O curso de Conferente de Contêineres está com 40 alunos, o Básico de Inglês com 30, o de Logística Portuária com 60, o Clube de Mães com 40, o Intensivo pré-enem/vestibular com 40 e o de Auxiliar Administrativo (convênio Senai) está com 40 alunos.

O Santuário, administrado pelos Missionários Redentoristas, é referência em espiritualidade cristã, devoção Mariana e turismo religioso.
A Associação Pró Obras Sociais, mantenedora do Santuário, está se destacando nas ações sociais na área de educação e promoção da pessoa humana. Oito cursos gratuitos são oferecidos às pessoas de baixa renda, com aulas realizadas nas salas da Salão Pastoral.
O projeto social começou em uma pequena sala de catequese, em 2005 com cursos gratuitos de inclusão digital, uma necessidade daquele momento. Com a construção do Centro Pastoral foram feitas salas apropriadas para aulas e, com a reforma recente do prédio, foi possível ampliar os cursos. Mesmo sem ajuda de governos e quase nenhum apoio institucional das empresas, o Reitor Joaquim Parron, o Irmão Jorge Tarachuque e a equipe de voluntários tem mantido e ampliado o projeto.

Os cursos são profissionalizantes, “é necessário ajudar as pessoas a voltar ao mercado de trabalho nestes tempos de desemprego”, diz a coordenadora da Pastoral Social Xáris Scomasson, “no Clube de Mães, os cursos são de artesanato para que as mulheres consigam gerar sua renda e melhorar a condição das famílias”, explica.

A professora de matemática Sheila Zukovski aderiu ao projeto recentemente, ela dá aulas e ajuda na organização do “Cursinho Solidário”. “Doar o trabalho para esses estudantes faz parte da nossa missão de educadores. É uma forma de auxiliá-los a ter esperanças de um futuro melhor”, disse ela.

Franciele Amâncio, 32 anos, aluna no curso de Logística Portuária, disse que ouviu na rádio Difusora uma entrevista com o Padre Parron, falando dos cursos gratuitos.
“Estou desempregada e não tenho como pagar para aprender. Gosto muito do curso, a professora voluntária demonstra muito conhecimento na área. Depois de 13 anos trabalhando no comércio varejista, vi neste curso a oportunidade de ampliar meu futuro profissional e conseguir um emprego”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *