Dois homens tiveram suas cabeças cortadas em homicídios que ocorreram em menos de 15 dias em Paranaguá

As cabeças ainda não foram encontradas. Um mesmo autor cometeu os dois assassinatos ou a polícia ainda vai encontrar outros criminosos?

Dia 25 de outubro a descoberta de um cadáver sem a cabeça assustou os moradores de Paranaguá, no Litoral do Paraná. E a situação já está fazendo certas teorias saírem do papel com o segundo corpo encontrado, nas mesmas condições, ou seja, sem a cabeça, no último dia 8 de novembro.

As cabeças dos dois homens, ainda, não foram encontradas. Além da decapitação, os dois corpos foram encontrados boiando no Rio Emboguaçu.

Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil. Para o delegado Nilson Diniz, a decapitação é uma assinatura do autor ou autores dos homicídios. Ou quem sabe um modo de dar um recado. Neste caso, o recado seria sobre as consequências se praticar um crime sexual porque uma das vítimas estava sendo investigada pelo crime de estupro e existe a possibilidade do primeiro homem achado morto também ter acusação de violência sexual.

De acordo com o delegado Diniz, testemunhas estão sendo ouvidas. “A princípio, nós achamos difícil ser um ‘serial killer’ porque as vítimas não tinham um porte pequeno, então não seria fácil para só um suspeito fazer tudo sozinho. Isso, no entanto, precisa ser confirmado. Nós já estamos identificando possíveis autores e, nos próximos dias, devemos trazer avanços nesse sentido”, disse o delegado em entrevista à rádio Banda B.

Os corpos

O corpo encontrado ontem apresentava várias perfurações, principalmente pelos braços, provocadas possivelmente por uma faca. O homem, que aparentava ter entre 30 e 40 anos, vestia uma camiseta verde e cueca. O nome de uma pessoa desaparecida na região foi repassado para os policiais.

No primeiro caso, o cadáver estava com a região do tórax aberta e tinha ferimentos nas pernas causados por faca. Familiares reconheceram a vítima por conta de uma tatuagem no braço. O rapaz, de 31 anos, sumiu três dias antes de ser encontrado morto. Como a cabeça não foi achada, para liberar o corpo no Instituto Médico Legal, onde foi recolhido, a família terá que aguardar exames específicos.

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