Secretário esclarece dúvidas sobre obras na passarela na Câmara

Na sessão desta terça-feira, 13, na Câmara Municipal de Paranaguá, o secretário da pasta de Obras Públicas, Maikol Amarante, acompanhado do engenheiro Paulo Emmanuel (fiscal da obra da passarela), explanou a respeito dos trabalhos executados para o reforço das estacas de concreto que dão sustentação à passarela que liga a Ilha dos Valadares ao continente.

Com um custo total de R$ 1,1 MI, a obra teve como objetivo promover a segurança dos pedestres que transitam pelo local, uma vez que nenhum trabalho de reforma havia sido feito para assegurar a estrutura da passarela nos últimos 20 anos.

De acordo com o secretário, inicialmente uma equipe com mergulhadores identificou os problemas de corrosão e trincas na estrutura de concreto em partes das estacas que estavam submersas. “Antes de tudo houve um estudo da estrutura e a intervenção aconteceu conforme a necessidade apresentada”, afirmou.

O engenheiro Paulo Emmanuel, explicou que em partes destas estacas de sustentação as medidas estavam inferiores às especificadas pelas normas de engenharia, situação que exigiu o devido reparo. “Equivocadamente, houve quem pensasse que existia algo de errado na obra, pois quando a maré baixou, aparentemente, somente a parte do meio das estacas estava sendo reparadas com as formas (molduras) de concreto. Mas era justamente a parte que estava apresentando problemas em sua estrutura e que precisava do imediato conserto”, observou.

SEGURANÇA PARA 15 ANOS

O reforço feito na parte do meio das estacas, segundo o engenheiro fiscal da obra, não comprometeu a base das estacas, que visualmente tinha uma imagem mais fina do que a parte do meio onde os reparos eram necessários.

“É importante esclarecer, pois nem todo mundo tem a obrigação de deter o conhecimento de engenharia, que o trabalho feito foi responsável e correto, e hoje todos que transitam pela passarela podem ter a certeza de que estão em uma estrutura muito segura, situação que não poderíamos afirmar antes das obras”, disse o engenheiro municipal.

Tecnicamente, a parte do meio das estacas estavam com medidas muito inferiores àquelas determinas pelas normas de engenharia. Já a parte da base da passarela estava em condições estruturais normais, por isso não houve a necessidade de efetuar reparos. Com as obras promovidas, a estrutura da estacas estarão seguras contra eventuais desgastes pelos próximos 15 anos.

PINTURA

Sobre a pintura, feita a base de cal, que também causou reclamações por parte de populares, a explicação dada pelo secretário Maikol Amarante foi de que o edital de licitação seguiu à risca as especificações de órgãos acostumados a tratar com o serviço contratado pela prefeitura. “Buscamos as orientações dos editais elaborados pelos técnicos do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), o qual determina que a pintura de pontes ou passarelas, para fins de aprovação junto aos órgãos ambientais, seja feita com um material menos poluente, uma vez que a pintura se daria em uma estrutura que estaria sobre um rio”.

SEM TRÂNSITO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Por fim, tanto o secretário como o engenheiro da pasta de obras públicas destacaram que a estrutura, mesmo agora reforçada, não comporta o tráfego de veículos automotores. “Trata-se de uma estrutura projetada para a circulação de pedestres, o contrário disso danificaria rapidamente outros componentes da passarela e colocaria em risco toda a população. Ou seja, mesmo com as obras nas estacas de sustentação, isso não significa que a passarela poderá receber veículos. O mesmo vale para a construção de ciclofaixas ou a inserção de qualquer tipo de estrutura adicional para guardar bicicletas”, afirmou.

O pedido para a vinda do secretário para prestar esclarecimentos sobre as obras na passarela foi do vereador Nobrega.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara

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