5 pessoas são denunciadas pela morte de homem encontrado decapitado e sem coração

Um caso de homicídio ocorrido no final de outubro em Paranaguá, no Litoral do estado, levou o Ministério Público do Paraná, por meio da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca, a apresentar denúncia criminal contra cinco pessoas. O MPPR requer a condenação dos denunciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel), corrupção de menores, ocultação de cadáver e associação criminosa (quadrilha ou bando).

O crime causou grande comoção na cidade. Segundo descrito na denúncia, por suspeitarem que o homem teria abusado sexualmente de uma sobrinha adolescente, os denunciados, integrantes de uma facção criminosa, em companhia de dois adolescentes, após julgarem e sentenciarem a vítima à morte, levaram-na até um rio, onde foi enforcada com um fio e teve seu cadáver vilipendiado. O corpo foi encontrado decapitado, com vários furos e com o coração arrancado, dois dias depois da morte. A ação foi filmada por um dos denunciados, e o vídeo foi encontrado no aparelho celular de um dos adolescentes que participaram do crime.

A 6ª Promotoria de Justiça de Paranaguá já havia oferecido denúncia contra quatro dos indicados, por crime semelhante, também com decapitação da vítima. Alguns dos denunciados são suspeitos de outros dois homicídios similares praticados em Paranaguá no início do ano.

Outro caso

Em outro caso envolvendo uma decapitação e que ocorreu no início de novembro, também em Paranaguá, levou o Ministério Público do Paraná, por meio da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca, a apresentar denúncia criminal contra 10 pessoas. O MPPR requer a condenação dos denunciados pelos crimes de tortura mediante sequestro, corrupção de menores, homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel), ocultação de cadáver e associação criminosa (quadrilha ou bando). A vítima, um homem de 35 anos, foi torturada e morta – o corpo foi decapitado.

O crime causou grande comoção na cidade e foi praticado em 7 de novembro. Segundo descrito na denúncia, por suspeitarem que o homem teria abusado sexualmente de uma criança, a mãe e o padrasto da menina buscaram os demais acusados, integrantes de uma facção criminosa. Pediram então que o caso fosse “julgado”. A vítima foi pega em casa, torturada e “sentenciada” à morte pelo grupo.

Alguns dos denunciados são suspeitos de outros três homicídios similares, também com decapitação, praticados em Paranaguá.

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