Pinguins retornam para ambiente natural após tratamento com veterinários

Cerca de 40 profissionais capacitados participam do processo de reabilitação de animais marinhos no Litoral do Paraná, entre estes Médicos Veterinários, Biólogos e Oceanógrafos do Centro de Estudos do Mar. Tem vídeo deste lindo momento

Sete pinguins-de-magalhães retornaram para seu ambiente natural na última sexta-feira (30), após serem resgatados pelo Centro de Reabilitação do Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR, no balneário Pontal do Sul, em Pontal do Paraná. Os animais foram atendidos pela equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).Confira o vídeo deste lindo momento na fanpage do Blog.

https://www.facebook.com/LecLaboratorioDeEcologiaEConservacao/videos/255577851783284/UzpfSTUyNDQwNjI0MDkyMDk4NDoyMzQ3NDU5Mzk1MjgyMzE3/?jazoest=2651001215210950671061046711054121996510480805210911610886676510669557266525248568755678590102721211201011041195865100122994955671087876110901001148088117110901201225599106107105117122721137278669078115895411169491151008568103

No inverno, os pinguins-de-magalhães afastam-se das colônias na Patagônia, na Argentina, em busca de alimento, seguindo as correntes marítimas que os trazem para a região sul e sudeste do Brasil. Durante esse período é comum essas aves aparecerem em nossas praias paranaenses. Infelizmente, alguns animais não conseguem se alimentar da forma e correta, ficam debilitados e acabam encontrados mortos no litoral.

Outros, porém, conseguem ser resgatados ainda com vida, e passam por um processo de reabilitação. Em geral, os animais chegam magros, desidratados, com frio (hipotermia) e muitos com doenças e ferimentos que necessitam de cuidados. Nos primeiros dias, os pinguins recebem hidratação, conforto térmico e papa de peixe para facilitar a alimentação. Os animais encontrados com ferimentos recebem tratamento específico e são prescritos medicamentos para reduzir a dor, infecção e a inflamação.

Os animais estabilizados são encaminhados para recintos externos com os outros pinguins em reabilitação e quando conseguem se alimentar de peixes sozinhos ficam aptos para a soltura. Antes da liberação, todos passam por exame clínico e são marcados com microchip. Após estes procedimentos recebem um “atestado de saúde” para a liberação.

Cerca de 40 profissionais capacitados participam do processo de reabilitação de animais marinhos no Litoral do Paraná, entre estes Médicos Veterinários, Biólogos e Oceanógrafos do Centro de Estudos do Mar

Informações CEM/UFPR

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