Desde que a denúncia de que dedos de silicone eram usados para “bater” ponto no lugar de funcionários da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, muita gente quer saber quem são os fraudadores.
Depois da coletiva do Superintendente, do delegado da Polícia Federal e do promotor do Ministério Público, sabe-se que 14 pessoas estão ligadas diretamente ao caso. Mas os nomes correm em segredo de justiça.
Isso não quer dizer que muitas pessoas não ligaram para esta jornalista fazendo a mesma pergunta: “quem são os envolvidos no caso dos dedos de silicone?”
Só o tempo e a justiça para dizer.
Em despeito a todas as notícias sobre ações trabalhistas e fraudes do ponto, venho dizer que a grande maioria dos funcionários efetivos da APPA são pessoas idôneas e trabalhadoras, que contribuem com os recordes na movimentação de cargas pelo terminal.
Práticas como essa do “dedo de silicone” devem sim ser coibidas, porém existem outras que nunca são levadas em consideração. Exemplo são os comissionados que não comparecem ao trabalho e quando o fazem é apenas para colocar em dia a conversa. Ou outros que “batem” o ponto e vão para casa(cri-cri-cri) e posam de chefes. Coordenadores Operacionais que nunca saíram do Taguaré, e por aí vai…
Moralizar SIM, mas em todos os níveis.
Espero que a Administração Portuária não comece uma caça às bruxas, pois é isso que começa a transparecer em algumas atitudes tomadas após o episódio.