Foto Reprodução RPC

Era uma questão de tempo para que a situação em que se encontra a Estação Ferroviária de Paranaguá chamasse a atenção da mídia estadual.

Na última semana, o motivo da interdição do prédio histórico virou matéria da Rede Paranaense de Televisão.

Nela, o encarregado de turno Cristiano Arajara da Rosa, de 39 anos, faz uma denúncia grave, pois refere-se a utilização do espaço para o uso de drogas. “Ali, agora, aí fica usuário de crack. Eles ficam o dia inteiro ali. De dia fazem correria e à noite ficam usando crack”, denuncia.

Agora as autoridades que fiquem atentas. Foi no início de 2012 que o prédio foi repassado para o município de Paranaguá, ficando a responsabilidade à Prefeitura.

Vista dos trilhos, onde o trem não chega mais. Foto: Cristiano Arajara da Rosa

Segundo a Prefeitura de Paranaguá, existe um projeto – já com verba autorizada de R$ 1,8 milhão pelo Ministério do Turismo  – para a revitalização do espaço. Rafael Gutierrez, presidente da Fundação de Turismo, explica que a administração municipal não teve acesso ao recurso por ter pendências junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Existe ainda, conforme citou o presidente, pendências que impedem o município de firmar convênios com o governo estadual.

“O prefeito está tentando uma certidão negativa provisória, resolvendo isso com o Tribunal de Contas”, disse Gutierrez. A esperança é de que este documento seja liberado ainda neste mês de janeiro para que os gestores tenham acesso ao recurso e deem início a licitação da obra. A ideia é transformar a estação em um espaço gastronômico e cultural.

Não há data para que a licitação seja lançada e, portanto, prazo para que a restauração da estação fique pronta.