Mudanças partidárias são realizadas de olho na eleição de 2016

Três dos 17 vereadores mudaram de partido até o prazo final de filiação, antes da sanção da presidente na reforma política.  E Marcelo Roque assume presidência do Solidariedade para lançar-se como prefeito de Paranaguá

3.1-eleicoes2016Até o início desta semana, o prazo final para filiações partidárias vencia um ano antes da eleição de 2016, ou seja, até o dia de hoje. Para garantir as possibilidades de candidaturas, alguns nomes da política de Paranaguá definiram a mudança nesta semana.
Um dos pré-candidatos a prefeito, Marcelo Roque, deixou a presidência do PV para o filho, Brian Roque e assumiu a presidência do Solidariedade. Além de afinidades com lideranças e ideologia partidária, Marcelo Roque, destacou o tempo de TV, além da garantia do número de deputados eleitos que estão no Solidariedade.
O próximo passo é incentivar novas filiações. Marcelo que pretende garantir em torno de 200 filiações e disse que, para o fortalecimento da pré-candidatura a prefeito, as conversas “devem ser mantidas com todos”, disse referindo-se aos demais partidos e políticos que visam as eleições municipais.
“A troca de partidos foi feita para garantir mais aliados”, defende Marcelo Roque.

Vereadores
Além de Marcelo Roque, o jornalista André Pioli também trocou de partido com o objetivo de lançar-se prefeito em Paranaguá. Saiu do PT e assinou a ficha no PSC, há poucas semanas.
Alceuzinho Maron saiu do PSDB e há especulações de que poderia ingressar no DEM.
Além destas mudanças, houve alteração de três dos 17 vereadores. Os vereadores Adalberto Araújo e Adriano Ramos saíram do PSB e do Solidariedade, respectivamente, para ingressar no Rede. E o vereador Ricardo desfiliou-se do PROS para retornar ao PP.

Reforma política
Porém, novas mudanças foram promovidas com a sanção da presidente Dilma Roussef, nesta semana.
Entre estas mudanças está o prazo de filiação partidária fixado em seis meses antes da data das eleições. Foi fixado teto para gastos de campanha de 70% do maior gasto declarado para o cargo.
Também fica reduzido o período da campanha eleitoral de 90 para 45 dias. E o tempo de propaganda também foi reduzido de 45 para 35 dias. Outra mudança ainda promete discussões no Congresso Nacional. A presidente vetou a doação de empresas para campanhas eleitorais e os deputados e senadores devem colocar em votação o veto da presidente.

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