Cinco parques estaduais têm planos de manejo atualizados

Rio da Onça, em Matinhos,  é um dos parques com atualização

Parque Estadual Rio da Onça. Matinhos, 12-01-2012. Foto: Arnaldo Alves / AENotícias.

Parque Estadual Rio da Onça.
Foto: Arnaldo Alves / AENotícias.

Para desenvolver atividades de turismo, lazer e educação ambiental aliadas à conservação da natureza e novas tecnologias de gestão, cinco parques estaduais tiveram os planos de manejo constituídos e atualizados em 2015. São os parques de Amaporã, na região Noroeste do Estado; Ibicatu e Ibiporã, no Norte; Mata São Francisco, no Norte Pioneiro; e Rio da Onça, no Litoral.

Os planos de manejo reúnem estudos que orientam o planejamento das atividades que podem ser desenvolvidas dentro das Unidades de Conservação e no entorno. Eles são reavaliados para se manter ajustados às realidades de cada época. Os documentos não se restringem apenas às áreas dos parques, mas avançam para a vizinhança, prevendo parcerias com prefeituras, organizações da sociedade civil, moradores e empresas para a proteção ambiental das áreas naturais.

“Eles estabelecem o zoneamento e as normas para uso e ações de manejo nas unidades de conservação, indicando, inclusive, a implantação de estruturas físicas para a unidade, regularização fundiária e restauração ecológica”, explica o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

Antes de serem homologados, os estudos para a elaboração dos planos de manejo são debatidos e aprovados pela sociedade, principalmente pela comunidade científica e pelos moradores do entorno das Unidades de Conservação.

Os planos de manejo para essas unidades de conservação foram homologados pelas portarias nº 126, 230 e 231 do IAP. O objetivo da publicação dos estudos é contribuir para que as Unidades de Conservação exerçam seus papéis protegendo seus ecossistemas.

RIO DA ONÇA

Entre os balneários Riviera e Praia Grande, em Matinhos, no Litoral do estado, fica o Parque Estadual Rio da Onça. O local é repleto de bromélias, orquídeas de rara beleza e outras espécies da vegetação típicas da região, que atraem aves e diversos animais silvestres. Para conhecer o parque de 118 hectares, o visitante precisa percorrer cinco trilhas, num circuito de 1,5 quilômetro, sem voltar pelos mesmos lugares. Todas as trilhas são bem demarcadas, acessíveis e planas, fazendo do parque um local apropriado para qualquer perfil de visitante.

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