Navio onde houve explosão permanecerá retido no Porto de Paranaguá

Akoje67D8ELAGQtYW_PEoLKukV_jz0oqodneY-rNHowONeste dia 28,  o navio Akaki, de bandeira do Chipre, informou a explosão no porão 3, fundeado na área interna nº 01. O navio concluiu o carregamento de 65 mil toneladas de milho no berço 214 do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá e desatracou no domingo e deslocou-se para a área de fundeio a pedido do armador, para carregar combustível para a viagem.

Após a notícia da explosão, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), acionou o Plano de Emergência deslocando equipes para o local, assim como a Capitania dos Portos do Estado do Paraná.

A Appa informou que instaurou procedimento de averiguação para identificar os motivos e efeitos da explosão.

A Capitania dos Portos do Paraná informa que abrirá Inquérito Administrativo Sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas da explosão, que ocorreu por volta das 13h30. Não houve feridos. O navio não teve danos no casco e não há derramamento de óleo no mar.

O tráfego de outros navios na região está mantido. A CPPR informa que o IAFN tem um prazo inicial de 90 dias para ser concluído, podendo ser estendido. O navio permanecerá em Paranaguá até que as diligências sejam encerradas.

A Appa ainda divulgou que, explosões desta natureza podem acontecer em função da formação de gás no porão, por conta do produto (milho) e da alta temperatura registrada no momento da notícia de explosão (29° C), combinada com os procedimentos de fumigação (tratamento químico para controle de pragas), ou ainda imperícia nos procedimentos internos da tripulação.

Durante as próximas 24 horas, técnicos especializados permanecerão a bordo para realizar inspeções para levantar os danos e identificar a possibilidade ou não continuar a viagem.

Confira o vídeo que divulgaram em redes sociais.

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