Gilson busca solução para casos de moradores de rua com problema mental

Vereador Gilson Marcondes contou com apoio da maioria dos vereadores

Vereador Gilson Marcondes contou com apoio da maioria dos vereadores

Muita gente vai lembrar de um homem ou mulher na rua gritando, agitando os braços ou falando sozinho. Um destes moradores de rua que indica ter problema mental é uma mulher que para no meio de ruas, grita com todos, corre o risco de ser atropelada e já foi até filmada nua na frente de uma agência bancária.
Outra pessoa é o Enrique. O caso dele foi levado ao conhecimento dos vereadores na sessão do dia 18, pelo vereador Gilson Marcondes. Ele pediu que haja interferência do secretário de Assistência Social, Levi de Andrade, sobre o caso do Enrique com morava com sua avó, na rua Maneco Viana e que hoje se encontra abandonado em situação desumana.
Enrique não tem acesso à casa onde morava com sua avó, já que a mesma não tem condições de lidar com sua agressividade.

Comerciantes e moradores do bairro Eldorado relatam que, em momentos de surtos, ele se torna agressivo com os moradores e pedestres chegando a transitar no meio da rua entre os carros em movimento, pondo em risco a vida de todos ao redor, provocando transtorno na saída de estudantes de escolas próximas.
“Nós precisamos fazer alguma coisa. Não dá mais pra escutar que ‘não dá’”, desabafou Gilson.
O vereador Jaime da Saúde, que já atuou em centros que trabalhava com esta clientela, lembrou que estas pessoas, quando estão em surto, porque eles são fortes e muitas vezes quebram equipamentos e causam prejuízo. “Precisamos ter um espaço especializado aqui em Paranaguá para atender estas pessoas”, disse.
Adriano Ramos reconhece que é uma situação difícil de se lidar. “São problemas emocionais e se envolvem com drogas, mas é um tema que precisa ser discutido”, disse. “Mas tem que vir aqui, não como no governo anterior que nada podia”, confirmou.
De acordo com a Lei 10.216/2001, os manicômios ou hospitais psiquiátricos não são feitos mais. As pessoas são internadas, apenas, quando estão em surto. A família tem a responsabilidade de acompanhar este paciente. Foi o que lembrou o vereador Tiago Kutz.
O vereador Luizinho Maranhão lembrou de um morador que fez de um ponto de ônibus a sua moradia. Os usuários do transporte coletivo ficam na calçada, mas não usam o equipamento.
O pedido apresentado pelo vereador Gilson, que cobra um posicionamento do secretário de Assistência foi aprovado.

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