“Pais devem conversar com os filhos sobre seus sentimentos, acolhendo e apoiando”, alerta psicóloga

Adolescentes são alvos fáceis porque são altamente influenciáveis

dl7zqxp0h8lfbhwvvlbqizo9sAinda sobre o jogo suicida, o Blog da Luciane, traz mais estas informações divulgadas,, nesta semana, com o objetivo de orientar os pais de Paranaguá e do Litoral

Todo o sistema municipal de saúde está em alerta para situações que envolvam o jogo. Jovens que apresentarem indícios de que foram vítimas serão automaticamente encaminhados para o serviço ambulatorial psicológico do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) Solar dos Girassóis. Neste caso, conforme previsto em lei, também será feita notificação ao Conselho Tutelar.
A psicóloga Cassiana Teixeira alerta que os adolescentes “são alvos fáceis, pois na maioria das vezes são facilmente influenciados” e que participam destes tipos de jogos porque “adoram desafios, gostam de romper limites e desafiar as autoridades e as leis”.

“Essas atividades são um gatilho para pessoas emocionalmente mais vulneráveis e que apresentem algum transtorno mental, assim como aquelas com dificuldade nas relações pessoais e que não tenham apoio familiar, sendo a internet um local propício para tragédias”, destaca a profissional.

“Os pais devem estar atentos a mudanças de comportamentos dos filhos”, continua explicando a psicóloga. Dentre os sinais apontados por ela estão “o isolamento, tristeza e quadros depressivos”. Qualquer tipo de situação que leve o adolescente a gerar ferimentos no próprio corpo também deve ser visto com muita preocupação e a procura por ajuda profissional deve ocorrer imediatamente.

“Deve-se conhecer a rotina dos filhos, conhecer os amigos, entender o que fazem e monitorar suas atividades na internet constantemente”, alerta Cassiana Teixeira, que ainda afirma ser importante o diálogo franco, buscando investigar os motivos pelos quais estão tendo tal comportamento. “Os pais devem conversar com os filhos sobre seus sentimentos, acolhendo e apoiando”.

A escola também deve ter um papel fundamental em relação ao tema, segundo a psicóloga, devendo realizar “um trabalho de valorização da vida”. “Pais e escolas devem compartilhar projetos de vida. Para um momento como esse podem ser propostos trabalhos sociais, mostrando o verdadeiro valor da vida”, sugeriu a profissional.

SERVIÇO

Para mais informações sobre atendimento ambulatorial de Psicologia do CAPS, entrar em contato com o telefone 3420-2972. O Centro de Valorização da Vida atende pelo número 141, garantindo ajuda e apoio emocional.

Fonte: SECOM/PMP

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