Vacina pode evitar doença. E autoridades confirmam que não há surto ou epidemia
Um bebê recém-nascido de Paranaguá, infelizmente, faleceu há alguns dias em hospital de Curitiba. Exames laboratoriais, realizados pelo laboratório do Hospital Nossa Senhora das Graças, na capital, deram positivo para a coqueluche. A doença tem tratamento e pode ser prevenida na rede municipal, com vacina, que está disponível para proteger mamães e bebês. Trata-se da vacina DTPA que protege contra a coqueluche, contra o tétano e a difteria.
A morte provocou bastante comoção nas redes sociais e preocupação de pais e mães de Paranaguá. Entretanto, as autoridades advertem que é necessário ter cautela ao publicar informações nestes espaços virtuais, já que podem confundir mais do que esclarecer. E que é comum ter casos isolados da doença, tendo em vista que esse é o período epidemiológico da coqueluche, mas que não se trata de surto ou epidemia.
Ficou combinado que alguns procedimentos serão tomados para orientar profissionais, sobretudo da rede privada de saúde, com emissão de nota técnica da doença. “O Ministério da Saúde tem um esquema vacinal que é repassado para o município e desde 2014 a vacina foi implantada para gestantes, o que diminuiu a incidência da doença. Entretanto, aproveitamos para fazer o alerta de que as gestantes devem tomar a vacina e se isso não acontecer os bebês podem receber a dose, aos dois, quatro ou seis meses de vida, o que também garante a proteção”, esclareceu a superintendente.
A orientação é para que as mulheres recebam a dose a partir de 20 semanas de gestação. O bebê pode receber a vacina pentavalente a partir de 2 meses, ficando assim imunizado contra difteria, tétano, coqueluche, Influenza tipo B e hepatite B. O reforço é aplicado a partir dos 15 meses e aos 4 anos.
A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a notificação da coqueluche para o Departamento de Epidemiologia é obrigatória, por se tratar de uma doença infectocontagiosa. Ela é propagada por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro) e por saliva (beijos ou compartilhamento de bebidas).
Caracteriza-se por uma doença infecciosa, aguda e transmissível, causada por bactéria, que compromete o aparelho respiratório. É uma tosse severa e incontrolável, que pode durar de 6 a 10 semanas, especialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas. Em caso de sintomas o médico dever ser consultado.
Fonte: Secom