Rio Banco deve entrar com representaçãocontra comissão técnica do Paraná Clube Sub-18

Presidente do clube, Fabiano Elias, declarou que episódio de violência entre
torcida e delegação tricolor, após o jogo, foi motivado pelas provocações da
comissão técnica antes da partida.

A diretoria do Rio Branco Sport Club formalizará junto à diretoria do Paraná Clube os fatos ocorridos quanto ao episódio entre torcedores do Rio Branco edelegação do Paraná Clube Sub-18. Segundo várias testemunhas, o técnicotricolor, Milton Rogério Harassen do Ó, conhecido como Milton do Ó, e oassessor de comunicação e irmão do técnico, Marcelo do Ó, incentivaram os
jogadores e membros da comissão técnica a enfrentar os torcedores que
festejam a vitória do time.

Em nota a imprensa, o presidente do Rio Branco, Fabiano Elias,
declarou não concordar “com a forma provocativa com que a delegação do
Paraná Clube promoveu o aquecimento dos atletas, tirando-os do centro do
campo para praticar atividades ao lado do alambrado, onde estava à torcida
organizada Camisa Vermelha e Branca, bem como a atitude do preparador
físico de cuspir ao chão em diversas oportunidades ao olhar para asarquibancadas de forma inamistosa”. O presidente disse ainda que a atitude da
comissão técnica tricolor ao incitar os seus jogadores a descer do ônibus, onde
já estava alojada a delegação, para enfrentar menos de 10 torcedores do Rio
Branco foi temerária. “Isso com certeza foi um dos motivos que gerou toda a
confusão. Eu estava dentro do estádio quando fiquei sabendo do caso.
Quando sai pelo portão lateral, cheguei a tirar um bloco de pedra da mão de
um dos atletas do Paraná que ameaçava jogar nos torcedores do Rio Branco e
presenciei atletas e membros da comissão técnicaparanista agredindo Itamar Bill, sócio riobranquista,e o senhor Darci Pereira Liriano, pai de
um de nossos jogadores. Isso é lamentável e precisa ser apurado com
atenção, pois o nosso atleta, Igo Santana, que estava saindo do estádio, foi
atingido por uma pedra e está internado”, ressaltou o presidente.

 

Entenda o caso

 

Testemunhas disseram que após a partida, membrosda torcida Camisa Vermelha e Branca estavam festejando a vitória pertodo ônibus da delegação do Paraná Clube. Era por volta das 18h, quandojogadores subiram ao ônibus e aguardavam o técnico Milton do Ó, o assessorde imprensa, Marcelo do Ó e ainda o preparador físico e preparador de goleirosque estavam dentro do Estádio Nelson Medrado Dias, Estradinha. Um dosassessores do Rio Branco, Rafael de Souza Fraga, o Rafinha Fraga, disse queviu o momento em que o assessor tricolor foi até onde estava a torcida e teriaintimidado os torcedores em tom descontrolado. O assessor tricolor teria declarado ainda que eles tinham “batido” em Curitiba e iriam bater em Paranaguá também,o que revoltou os torcedores e começou a primeira briga. O caso relembrando aconteceu durante o jogo das duas equipes, no dia 24 de outubro, no CT do Ninho da Gralha, em Curitiba, onde os torcedores e pais de jogadores relataram que foram agredidos por integrantes da comissão técnica tricolor.O caso já havia sido denunciado peladiretoria do Rio Branco e levado para a FPF.
O primeiro confronto entre a torcida e a delegação tricolor já havia sido
controlado, quando o técnico paranista agrediu um dos sócios do Rio Branco, Itamar Bill, que aguardava o filho perto do portão de saída lateral.
A briga ficou generalizada até o momento em que uma pedra foi arremessada
e atingiu o atleta alvirrubro Igo Santana que deixava o local. O jogador sofreu
fraturas dos seios da face e primeiramente foi socorrido pelo próprio presidente
Fabiano Elias até a chegada da ambulância do Samu. O atleta foi levado ao
Hospital Regional de Paranaguá, acompanhado do coordenador da base, Zé
Carlos, onde passou por uma tomografia que constatou a fratura. O volante
alvirrubro foi medicado e avaliado por um otorrinolaringologista. Na tarde deste
domingo (11), o jogador foi levado para um hospital em Curitiba, onde
permanece internado.
Após o tumulto, a Polícia Militar foi ao local e escoltou o ônibus da
delegação paranista até o 9.º Batalhão, onde jogadores e membros da
comissão técnica tricolor foram ouvidos sobre o caso. O gerente de futebol do
Rio Branco, Sebastian Kozlovski, o “Pardal”, juntamente com Itamar Bill, Darci Pereira Liriano (agredido) e duas testemunhas tambémforam ao quartel registrar um B.O (Boletim de Ocorrência). Ainda não se sabe
quem teria arremessado à pedra que atingiu o atleta do Rio Branco.

 

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