Com uma população de 140 mil habitantes, Mário Roque (PMDB) assume Paranaguá com um orçamento anual de R$ 311 milhões. Roque diz que a transição foi truculenta e que não houve transparência. “Não temos clareza em como estão as contas da prefeitura. Minha primeira atitude será fazer uma auditoria e abrir a caixa-preta”, diz.
A atual gestão afirma que devido à queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), houve um desequilíbrio nas contas municipais e havia um risco de que o caixa não fechasse até o fim do ano. A prioridade era o pagamento do 13º salário dos funcionários e manter serviços essenciais à população.
Para 2013, Roque vai herdar um projeto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de R$ 63 milhões, sendo R$ 36 milhões de empréstimo e o restante, contrapartida do município. Parte do dinheiro foi investido na construção de creches, canais e obras de abastecimento de água e tratamento de esgoto.
De acordo com a atual gestão, o pagamento do Imposto Sobre Serviço (ISS) do Porto de Paranaguá à prefeitura, suspenso pelo governo do estado, teria gerado uma queda de R$ 50 milhões na arrecadação, o que também afetou a prestação de serviços, como a pavimentação de ruas. (Gazeta do Povo)