Consórcio pode ser extinto, mas população questiona como ficam os serviços do SAMU
“Tudo o que nós pudermos fazer para salvar uma vida é pouco e temos que entender que o dinheiro público é pouco, e deve ser bem aplicado”, disse o prefeito de Morretes durante a reunião do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral, Hélder Teófilo dos Santos.
A reunião aconteceu na última quarta-feira. O Consórcio é formado pelos sete prefeitos do Litoral que, aliás, não conseguiram chegar a um consenso sobre o futuro do próprio Cislipa e da presidência do consórcio.
O prefeito de Paranaguá, Mário Roque, disse que os prefeitos não conseguiram chegar a um consenso porque a situação é complexa.
A reunião se baseou sobre o funcionamento da Central de Regulação de Urgência e Emergência, o SAMU que existe nos sete municípios do litoral desde o mês de julho de 2012 e dá suporte através de ambulâncias e uma rede de profissionais especializados neste tipo de atendimento de saúde. A rede está passando por dificuldades e uma nova reunião será marcada para novas definições. Segundo a secretária municipal de saúde de Pontal do Paraná, Sandra Machado, os problemas enfrentados pelo consórcio serão novamente conversados e cada prefeito e secretário vai apresentar uma proposta para melhorar a qualidade do serviço oferecido à população. “Temos que pensar sempre em salvar vidas e melhorar a qualidade da saúde e oferecer sempre um melhor serviço”.
O prefeito de Paranaguá lembrou que a cidade polo tem os maiores encargos assumidos no processo. “Caso Paranaguá pare, os outros municípios não terão condições de continuar”. Na próxima terça-feira, dia 22, nova reunião acontecerá para definir a situação.
Até lá, os prefeitos devem buscar orientação dos departamentos jurídicos. Mário Roque disse que Paranaguá continuará com atendimento do SAMU, mas acredita que deve rever a participação da cidade no Consórcio.