Temporal deixa 70 pessoas desabrigadas na Vila Divinéia

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Defesa Civil interditou conjunto residencial

A noite de quarta-feira, dia 13, foi de muito trabalho para os agentes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Paranaguá – COMDEC. Os fortes ventos e as chuvas que caíram por alguns minutos no final da tarde, foram o suficiente para causar danos em várias casas.
Segundo a equipe da Defesa Civil (COMDEC), a região mais afetada foi o bairro da Vila Divinéia, principalmente, o conjunto residencial Ilha do Farol, do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, de responsabilidade do Governo Federal.
O prédio foi interditado com base no laudo técnico do engenheiro da Defesa Civil, devido às infiltrações ocasionadas pelas fortes chuvas no momento do destelhamento, comprometendo as instalações elétricas do prédio, causando risco aos moradores.
Algumas casas próximas ao conjunto residencial sofreram grandes danos, devido aos destroços do telhado que foram arremessados sobre as residências pela força do vento.
Em torno de 16 famílias, totalizando 70 moradores do bloco 03 do Conjunto Ilha do Farol, tiveram que deixar seus apartamentos por medida de prevenção, e foram alojadas provisoriamente no salão de festas do local, e outros preferiram ficar na casa de seus parentes e amigos.

Amanda Berlim, sindica do Conjunto Residencial Ilha do Farol, declarou que vai aguardar a avaliação final da Defesa Civil, para tomar as providenciais cabíveis junto a construtora responsável.

A dona de casa Rose Leopoldina da Silva, também, moradora do conjunto, com muita dor no coração e as lagrimas escorrendo dos olhos, teve que deixar o seu lar, junto com os seus filhos menores de idade, e pediu providências dos responsáveis pela construção do prédio, dizendo que esta não é a primeira vez, e finalizou, clamando a ajuda de Deus.

O coordenador municipal da Defesa Civil, Cícero Alves Fernandes manteve contato com a construtora responsável, e exigiu que fossem tomadas as providências cabíveis, visando minimizar o sofrimento das famílias afetadas.
Os moradores desabrigados já começaram a contabilizar os prejuízos, mas só voltarão para os seus apartamentos somente após a inexistência de riscos, que será confirmado pela Defesa Civil.

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