Curiosidade lotou Câmara de Vereadores

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Foto: Edye Fernandes

A sessão da Câmara de Vereadores de ontem estava lotada. A curiosidade foi o principal motivo de casa cheia. Desde a segunda-feira, o vereador Adalberto Araújo vinha anunciando que ia fazer declarações fortes e esclarecer “tudo”.

Esse “tudo” referia-se ao fato de ter seu nome citado no caso denominado Operação Tarrafa que resultou na prisão de advogados, juiz, entre outras pessoas envolvidas na situação.

O vereador se pronunciou na Câmara lembrando que o anúncio do seu nome ocorreu poucos dias depois de ele ter retomado a idéia original de se lançar candidato a deputado federal “em respeito à população que acompanha meu esforço pela transparência na administração pública, denunciando funcionários e estagiários fantasmas, defendendo o servidor público e a valorização dos professores, combatendo os desmandos e abusos da CAB e Viação Rocio, pedindo exoneração de fichas sujas, propondo os projetos da ficha limpa municipal, fim do voto secreto, tribuna cidadã (que irá permitir ao povo falar nas nossas sessões), entre outros”.

10389489_515716838560388_5435234659126696181_nA investigação corre em “segredo de justiça”, mas o vereador procurou o promotor de justiça, Thiago Cava, que o teria informado de que não havia no inquérito contra o próprio vereador e nem contra os advogados associados ao seu escritório.

Adalberto confirmou que deixou à disposição do Ministério Público os seus sigilos bancário, telefônico, fiscal e eletrônico;

“Com respeito à afirmação maldosa, forçada, de que em meu escritório funcionaria a “contabilidade da quadrilha” ou de que ali poderia ter ocorrido qualquer tipo de ilícito, reitero que a quem caberia acusar, ou seja, ao Ministério Público, este em momento algum sequer deduziu essa possibilidade; (isso me aguça a curiosidade: se nem o Poder Judiciário nem o Ministério Público estão me acusando, por que fazer-se uma acusação pública tão pesada, tão contundente, tão nociva, a um vereador que, modéstia a parte, já demonstrou através de sua fala e de suas ações, estar ao lado do povo, e não dos poderosos?”, questiona Adalberto.

“Aos meus caluniadores, aos que me julgaram ou continuam julgando mesmo após eu trazer a verdade com base em documentos, eu tenho a dizer que os perdôo. Todavia, não poderei deixar de buscar a proteção e punição de culpados, nos termos da lei”, finalizou o vereador e candidato a deputado federal.

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