Candidatos a prefeito não faltam, mas essa campanha da “crise” pode afetar a decisão de alguns nomes. E não pensem que a situação está calma, não!
Os bastidores da política estão a mil. Conversas dentro do carro, reuniões à noite e longe do local de trabalho, viagens a Curitiba para conversar com os líderes das siglas partidárias e muito mais.
A viabilização financeira também não será fácil, pois a captação de recursos vai ficar mais difícil com a crise, seja de pessoa física ou jurídica.
Internet
A internet será uma das armas a serem aproveitadas na eleição deste ano. As redes sociais não são aproveitadas, politicamente falando, neste momento, mas vão ferver em poucos meses.
Uma pena, pois a manutenção da presença na vida virtual precisa ser constante.
Caso contrário, vão ouvir aquele famoso e verdadeiro papo de que “candidato só aparece na hora de pedir o voto”.
E não adianta reclamar!
Campanha da coxinha
A campanha da crise também vai influenciar nas estratégias do corpo a corpo.
Além da internet, outra estratégia que deve ganhar força nesta eleição onde não serão permitidas placas e outras formas de comunicação visual, será o uso de reuniões com o eleitorado regado a coxinha e refrigerante.
Também poderá ser conhecida como a campanha da “engorda”!
Bloco do ‘sem partido’
Tem um pré-candidato a vereador que, hoje, faz parte do bloco do ‘Sem Partido’. Outros já dizem que o nome do bloco é ‘Ninguém quer’.
PSD não quer, PMDB não quer e por aí vai.
Quem será?
Filiação partidária
A Lei 13.165, publicada em 2015, modificou os prazos de filiação partidária. Pela regra anterior, para concorrer em uma eleição, os políticos deveriam filiar-se a um partido um ano antes do pleito. As novas regras reduziram para seis meses antes da data das eleições o prazo de filiação partidária para que alguém se candidate a um cargo eletivo (artigo 9º da Lei 9.504/97).
Reta final está chegando.
Pautas de campanha
Além da dengue (saúde), limpeza, a segurança e o comportamento no trânsito devem ser pautas a terem grande destaque nas discussões eleitorais deste ano.
Gastos com a dengue
E lembram sobre o que escrevi há algumas semanas sobre a prefeitura disponibilizar um espaço para que a população acompanhasse os gastos com a dengue?
Parece que surtiu efeito.
Com certeza, os questionamentos nas redes sociais, também tiveram um grande peso.
Desde ontem (18), a Prefeitura disponibilizou um link para que todos acompanhem o uso dos recursos que não são poucos!
Muito bom. Com certeza, com esta iniciativa, o prefeito Edison Kersten, minimiza as críticas que já começava a sofrer neste setor!
Coluna Informe, publicada no jornal Diário do Comércio no dia 19/02/1016