Em poucos dias, mais de 50 pessoas sofrem queimaduras por água-viva

Soldado do Corpo de Bombeiros fazendo atendimento de emergência no garoto Yuri Martins Queiroz, 15 anos, que foi queimado por Água Viva na Praia de Ponta da Pita município de Matinhos. Marinhos, 21/12/2011 Foto: Arnaldo Alves / AENotícias

Foto: Arnaldo Alves / AENotícias

Mais de 50 casos de queimaduras por água-viva foram registrados no Litoral do Paraná no fim de semana do Natal. As ocorrências foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros entre a manhã e sexta-feira (23) e a noite de domingo (25), mas nenhuma delas causou intoxicação grave no banhista.
De acordo com a tenente Virgínia Turra, porta-voz do Corpo de Bombeiros na Operação Verão, o fenômeno é normal e até esperado devido ao aumento significativo do número de turistas nas praias. “Antes do feriado, nós tínhamos registrado apenas 28 casos em quase 10 dias. Só que, com mais pessoas no Litoral, é comum subir o número de ocorrências”, afirmou. Foram 52 casos no total: dez em Guaratuba, 17 em Matinhos e 25 em Pontal do Paraná no fim de semana.

Saiba como se prevenir
O primeiro passo a ser tomado pelos veranistas, segundo a tenente, é procurar informações a respeito do local escolhido para banho. “Pergunte ao guarda-vida a respeito da incidência de água-viva naquele posto e, caso perceba a presença do animal, evite entrar na água”, aconselha.

Quem aí nunca ouvi para jogar água doce quando você for queimado por uma água-viva? Ou mesmo urinar em cima da região onde a água-viva atingiu o banhista? Álcool ou amônia ou esfregar bastante o local? Nem pensar!
Para atenuar os efeitos das queimaduras provocadas por águas-vivas, o ideal é lavar o local atingido com a própria água do mar ou vinagre.

Sempre é bom lembrar que se os sintomas da queimadura começarem a piorar, numa forma de reação alérgica do nosso corpo, a ajuda médica deve ser procurada imediatamente.

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