“Cercadinho” na Câmara de Vereadores gera polêmica

Presidente da Câmara, Marquinhos Roque, repassou informações sobre reforma, que incluiu a instalação de vidro que dificultava acesso aos vereadores

capa-plenárioA reforma da Câmara foi uma proposta da legislatura de 2016, mas foi com a atual legislatura que criou-se uma polêmica por conta da instalação de uma “barreira” de vidro que impede o acesso mais próximo aos vereadores no plenário.
O “cercadinho” foi alvo de críticas por parte da população, especialmente, em redes sociais.
Para tirar dúvidas e tentar acabar com a polêmica, o presidente da Câmara, Marquinhos Roque, chamou a imprensa para uma entrevista coletiva que ocorreu ontem, com a presença de vários vereadores.
Marquinhos Roque explicou que a obra foi iniciada em fevereiro e já foi paga. Nesta semana, o Legislativo recebeu a certidão positiva, por parte do Corpo de Bombeiros que fez a vistoria no local.
“Com a decisão do Corpo de Bombeiros, eu não posso tirar aquele material dali, pois estaria incorrendo em improbidade administrativa e agora foi incorporada ao patrimônio da Câmara”, disse Marquinhos Roque.
Ainda com respeito à reforma do plenário, ele informou que o total da obra custou R$ 69.900,00 – contemplando também reformas em alguns gabinetes de vereadores. O pagamento será feito em três parcelas. “Não existe qualquer tipo de irregularidade na reforma do plenário, determinada pela gestão passada da Câmara”, afirmou.

Imprensa
Além desta informação, o presidente do Legislativo esclareceu que o espaço criado entre a plateia e os vereadores será destinado à permanência da imprensa e aos assessores. O uso do local, desta maneira, aconteceu na sessão realizada ontem.
“A imprensa acompanha e divulga nossos trabalhos, vamos facilitar este acesso aos profissionais da área”, lembrou o presidente.
Com relação ao projeto, Marquinhos Roque lembrou que não viu nenhuma irregularidade com relação ao projeto proposto pela administração anterior na Câmara.

Identificação
Roque adiantou que há outro projeto que inclui a identificação das pessoas que estão na Câmara. O processo está tramitando e deve ser colocado em prática dentro de três ou quatro meses.
“O objetivo é saber quem está no espaço do Legislativo, garantir segurança para todos, inclusive para aqueles que vem visitar a Câmara”, destacou.
Outros assuntos foram tratados durante a coletiva como o protesto dos Amarradores.

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