De acordo com Instrução Normativa do MAPA, terminais devem encerrar atividades no dia 2 de maio caso não tenham atendido aos requisitos pré-estabelecidos desde 2013

A Instrução Normativa que dispõe sobre a fiscalização aduaneira em Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX) determina que, a partir do dia 2 de maio, os terminais que não se adaptaram às mudanças, encerrem as atividades até que a situação seja resolvida.
Para buscar uma solução para o problema que pode gerar desemprego, baixa de arrecadação e até fuga de clientes do Porto de Paranaguá, houve uma reunião na sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP) com a presença de lideranças de vários segmentos.
Fernando Almeida representou os armazéns da retroárea durante o encontro e lembrou que está havendo uma união de esforços para evitar uma fuga em massa de clientes para outros portos, além de acarretar fechamento de empresas, perda de arrecadação do Município e até de empregos.
Para o vereador Luiz Maranhão, relator da Comissão de Assuntos Portuários da Câmara de Paranaguá, a situação é delicada e difícil. “A ideia é que se faça um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC). Temos que ter uma solução”, disse.
O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividido lembrou que se tratam de áreas privadas. “Assunto que nos preocupa porque é uma área de apoio ao porto. Queremos ver de que forma podemos buscar soluções conjuntas”.
A ata da reunião será encaminhada ao Ministério da Agricultura com pedido de uma prorrogação do prazo. Esta situação envolve dois armazéns de retroárea e um armazém na área primária.
O secretário municipal do Trabalho, Brayan Roque representou o prefeito Marcelo Roque, o presidente da Aciap, Arquimedes Anastacio conduziu a reunião e o MAPA também foi representado.