Centenas de pessoas se reúnem no Rocio pedindo pela Paz

Combater a violência, convocar representantes da sociedade em geral para a discussão e reação quanto à falta de segurança. Exigir programas públicos de combate ao uso de drogas e de acolhimento aos dependentes e famílias em vulnerabilidade social, esta foi a tônica da noite do último domingo, 15, quando mais de 1000 pessoas foram ao Santuário do Rocio, na “Missa Pela Paz”.   

Missa pela PazPreocupadas com o Litoral do Paraná, onde neste ano, já ocorreram 54 homicídios, sendo 33 só em Paranaguá, centenas de pessoas foram ao bairro do Rocio na “Missa Pela Paz”. O chamado foi da equipe do Santuário, replicada na imprensa, nos grupos de whats, associações de bairro e ONG´s.

A igreja ficou lotada, a dupla Álvaro e Daniel reforçou o ministério de canto, a Pastoral da Educação trouxe muitos professores; tudo para fazer uma oração especial pedindo paz  e ouvir a pregação do Missionário Redentorista Joaquim Parron.         

Representantes do Grupo Mulheres DecididasNa sua fala, o padre Parron disse que todos sabem os motivos que fazem a violência crescer: problemas econômicos, pobres cada vez mais pobres, consumo de drogas lícitas e ilícitas, falta de políticas públicas sociais. “Temos que exigir das autoridades que sejam responsáveis pelo combate à violência, juntamente com a igreja e tantas outras organizações que trabalham e lutam pela paz” afirmou o religioso.      

Representantes do grupo denominado “Mulheres Decididas” no whatsap também estavam no encontro. Josi Isaías, participante do grupo, afirmou que a missa foi um ótimo encontro de pessoas que batalham pela cidade “todos deveriam dar atenção a estes acontecimentos importantes, só juntos poderemos resolver o problema da violência que assola a sociedade” disse, “A missa foi perfeita, entendo que outras entidades religiosas também poderiam abraçar esta causa” completou ela.

Saida da Missa da Paz no RocioO reitor, Joaquim Parron, deixou claro que esta não foi uma ação única, “foi só outro passo, vamos continuar tratando deste problema e propondo ações para de forma real combater a violência”.

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