TJD-PR decide por eliminação de ex-atleta do Rio Branco

image001O ex-atleta do Rio Branco Sport Club, Thiago Almeida Vieira, foi banido do futebol por acusação de manipulação de resultados no Campeonato Paranaense. A decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Paraná (TJD-PR) foi divulgada na segunda-feira, 21. A denúncia partiu do presidente Rio Branco, Leandro Ribeiro de Oliveira, que acusou os jogadores do seu próprio clube de conversarem sobre a entrega de partidas em favor de apostadores.

Foi estipulada uma multa no valor de R$ 10 mil, que deve ser paga no prazo de cinco dias contados a partir da data da decisão. E ainda, por decisão unânime, também foi definida a eliminação do atleta. O jogador pode recorrer ao pleno do TJD-PR  e ainda adentrar com recurso no STJD, que é a instância superior do futebol.

Denúncia

Em março deste ano, o presidente do Rio Branco, Leandro Ribeiro, apontou a tentativa de manipulação de resultados do próprio time, sob a liderança do atleta Thiaguinho. “Foi um grupo do WhatsApp feito pelo Thiaguinho. Ficamos transtornados. Já fizemos a denúncia na Policia Civil”, declarou Ribeiro à rádio Difusora, de Paranaguá.

De acordo com o dirigente, a desconfiança surgiu em função da mudança de comportamento do time no decorrer da competição. “Nós sabíamos que alguma coisa estava errada. Não é possível um time chegar na final da forma que foi e depois ir desta forma no segundo turno. Sabíamos que alguma coisa estava acontecendo”, revelou o presidente.

O teor das conversas no grupo criado pelo atleta foi revelado por um atleta que não compactuava com a estratégia.

“O Thiaguinho soube que a diretoria estava vendo o caso e criou um grupo de WhatsApp entre os jogadores para tentar se desculpar do que teria tentado fazer. Mas pelo Estatuto do Torcedor, só a tentativa de manipulação já é crime”, lembrou o presidente do clube.

 O Procurador Geral do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), Pedro Henrique Val Feitosa, abriu inquérito para investigar o caso. “Ainda é tudo muito recente e novo para o Tribunal. Talvez seja a primeira vez na história este tipo de caso no Paraná. Temos que ouvir todas as partes envolvidas para não cometer nenhuma injustiça. O inquérito é feito de forma rápido, acredito que em 30 dias. Tudo depende da quantidade de pessoas ouvidas”, disse Feitosa na época.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *