Caso de estupro em escola vira caso de polícia e sindicância

DPCAA Escola Municipal “Dr. Joaquim Tramujas” está passando por reforma e duas novas salas de aula estão sendo construídas. Com as obras, há movimentação de pedreiros e outros funcionários.
No dia 10 de março, um menino de nove anos, depois de sair da escola, chegou em casa e falou para a mãe que um homem, que trabalha na obra da escola, teria tocado na genitália dele.
Dr. Italo Sega, Chefe da delegacia, falou que o caso é tratado como estupro em função da mudança da lei. A mãe falou para a direção da escola e todos se dirigiram até a delegacia para fazer o Boletim de Ocorrência. Todos os envolvidos já foram na 1ª Subdivisão Policial.
“A direção da escola colaborou com o caso”, destacou o delegado. Disse também que a escola realizou todos os procedimentos necessários.
O advogado do pedreiro, Dr Tavares, diz que ele é trabalhador e pai de família e tem um sobrinho que, praticamente, cria e que trata-se de uma criança pequena. Ele também já foi ouvido na delegacia.
O pedreiro não faz parte do quadro da escola, e fazia um trabalho temporário. O inquérito está, praticamente, concluído e será encaminhado ao Poder Judiciário. Segundo consta, o suspeito tem passagem pela polícia, por furto, em 2008.

Nota oficial
Em nota oficial a Prefeitura de Paranaguá informa que está tomando todas as providências necessárias com relação ao suposto caso de violência envolvendo um menor que estuda na Escola Municipal Joaquim Tramujas, no bairro Porto Seguro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e será repassado à Justiça, a quem cabe apurar os fatos e determinar se houve ou não a violência. Como se trata de um caso envolvendo menor, o processo segue em segredo de Justiça e não pode haver manifestações sobre ele.
Assim que tomou conhecimento da situação a Secretaria Municipal de Educação fez a notificação junto ao Conselho Tutelar e encaminhou o caso à Polícia Civil. Ao mesmo tempo houve notificação da empresa responsável pelo acusado de ter praticado a violência. Tal empresa realiza a reforma do prédio. Será aberta uma sindicância pela Prefeitura, para apurar os fatos de forma administrativa. Também será mobilizado apoio psicológico aos pais e alunos que necessitarem.
Ficou determinado que guardas municipais permanecerão nas escolas que estiverem em obras e for registrada a presença de pessoas que não fazem parte do contexto escolar.
Professores, coordenação e direção de todas as escolas de Paranaguá estão sendo orientados a redobrar a atenção com relação aos alunos durante os horários de intervalo e nos momento em que há aulas.
A Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura de Paranaguá estão envidando todos os esforços para solucionar a situação.

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