Caso de extorsão de servidora da Prefeitura acaba com duas pessoas na cadeia de Paranaguá

Ouça a entrevista do delegado Ítalo Sega sobre o caso. Ele não quis divulgar o nome da vítima ou dos dois homens presos

Uma servidora pública da Prefeitura de Paranaguá vinha sendo vítima de extorsão e o caso chegou na prisão em flagrante de dois homens que foi realizada na noite de ontem, numa rua onde seria feita a entrega do dinheiro exigido. Foram presos o marido da vereadora Laryssa, Julian Poletti e Luiz Felipe Matoso Ribeiro.

delegadoA vítima, porém, havia avisado e pedido ajuda da polícia. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Paranaguá, Ítalo Sega, há provas da extorsão em aparelhos celulares apreendidos por policiais civis e os dois suspeitos admitiram a prática. Um deles já teria sido preso pela Polícia Federal em anos anteriores.

Pena prevista de 4 a 8 anos e é inafiançável. O delegado, em entrevista coletiva, não quis confirmar o valor que estava sendo exigido, mas o montante de R$ 200 mil foi comentado por algumas fontes, mas não foi confirmado pelo delegado. Ele defendeu que, pelo fato da vítima nem ter feito a retirada de nenhum dinheiro não havia motivo para anunciar o valor exigido pelos bandidos.

Eles ameaçavam a vítima de que revelariam situações em que ela estaria envolvida e que a revelação seria prejudicial a ela. Sem dúvidas quanto ao que fazer, a servidora municipal procurou a polícia. O encontro para entrega do suposto dinheiro foi marcado e a prisão em flagrante aconteceu.

Taxistas são presos por aliciamento de menores em Paranaguá

Após 30 dias de investigação com câmeras, gravações e acompanhamento da Polícia, foram efetuadas prisões para coibir a rede de exploração sexual em Paranaguá

capa-prostituiçãoTaxistas foram presos por aliciamento de menores. A prisão ocorreu num motel.

Muitas denúncias haviam sido feitas e levadas à Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Paraná. Ontem, durante Audiência Pública que ocorreu no Teatro Rachel Costa, em Paranaguá, o presidente da Comissão (CRIAI), deputado Paranhos explicou que foram 30 dias de muita investigação.

Câmeras escondidas foram colocadas em pontos estratégicos e ficou claro que a rede de prostituição contava com o envolvimento de taxistas, motéis e operadores na exploração da prostituição, inclusive, de adolescentes.

Na noite da última quarta-feira, o delegado da Polícia Civil, Ítalo Sega, coordenou a ação que culminou na prisão de Hélio, entre outras pessoas e meninas.

De acordo com o presidente do CRIAI, deputado Paranhos, dentro dos táxis, encontraram materiais de oferta de meninas com cartões promocionais . “Uma situação terrível”,

Durante a tarde de ontem, uma barraca da Comissão foi instalada na Praça Fernando Amaro para atender a denúncias que poderiam ser feitas, inclusive, de forma anônima.

O deputado ainda adiantou que a ação da comissão e polícia continuava na tarde de ontem, com o objetivo de fazer o acompanhamento de um caso que estaria envolvendo maus tratos a idosos em Paranaguá. Caso foi entregue na mão da Polícia e do Ministério Público.  Na audiência, foram feitos os relatos das ações da Comissão e entregue documento ao Ministério Público.

A CRIAI é formada, ainda, pela deputada Mara Lima como vice-presidente, e os deputados Cristina Silvestri e Maria Victória, Anibelli Neto, Márcio Pacheco e Professor Lemos como mebros.

Guaraqueçaba está na lista seleta de “homicídio zero”

Guaraqueçaba vista aereaGuaraqueçaba é uma das 24 cidades do Paraná que não registraram homicídio entre 2008 e 2012, segundo reportagem da jornalista Giselle Ulbrich, do Paraná Online. É a única cidade do Litoral na lista e se destaca por também ser a única com baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Os dados apontados pela jornalista fazem parte do Mapa da Violência produzido pelo sociólogo e especialista em estudos da violência Julio Jacobo Waiselfisz, que reuniu dados fornecidos pelo Ministério da Saúde para a pesquisa. De acordo com a reportagem, 22 cidades permaneceram com “homicídio zero” em 2013 e 2014.

Ocorrências leves

A jornalista ouviu autoridades que confirmaram os números sobre Guaraqueçaba, uma cidade de 7.800 habitantes. Leia:

“De acordo com o sargento Vidal, que comanda interinamente o destacamento da Polícia Militar na cidade, os crimes mais comuns na região são ameaças, brigas, e lei Maria da Penha, ocorrências que, na maioria das vezes, cabe apenas orientação ou advertência, sem encaminhamento de presos ou apreensões. É uma média de uma ocorrência atendida por dia. Crimes de maior potencial ofensivo contra a vida ou o patrimônio, como roubos e homicídios, há tempos não acontecem por lá.

O delegado Ítalo Sega, da 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá, que atende as ocorrências de Guaraqueçaba, explicou que entre os crimes investigado naquela cidade, estão os ambientais, contra os indígenas da região, lei Maria da Penha, ameaças e pequenos furtos. Eventualmente aparecem lesões corporais. “Numa cidade onde a maioria das pessoas se conhece, é mais difícil acontecerem crimes violentos. Guaraqueçaba é pequena, isolada e de difícil acesso. Quem geralmente comete os piores crimes vem de fora. A cidade tem duas ou três pousadas para pessoas com maior poder aquisitivo, que vão para lá descansar e aproveitar a natureza”, analisou Sega.”

Fonte: Correio do Litoral

Delegado de Polícia anuncia redução de 36% da criminalidade

Estatísticas de Segurança em Paranaguá também indicam aumento de casos de homicídio solucionados

13170Boa notícia na área de Segurança: a redução da criminalidade em Paranaguá foi de 36%. A informação é do delegado titular do Litoral, Italo Sega. Ele repassou a notícia ao prefeito de Paranaguá, Edison Kersten, durante reunião que aconteceu nesta terça-feira (15).

Outra estatística da área de segurança confirmada pelo delegado é o índice de 90% de casos de homicídios solucionados na cidade, mostrando que a equipe da delegacia vem atuando nos casos com resultados positivos.

E a Prefeitura de Paranaguá vem contribuindo no processo, pois o poder público e a Secretaria de Estado da Segurança, por meio da 1ª Subdivisão Policial, vêm atuando para melhorar as condições de segurança no Município.
Depois deste encontro, ficou definida uma visita do prefeito, com equipe técnica, à delegacia de polícia para verificar a possibilidade de novas propostas de colaboração. O encontro foi acompanhado pelo vereador Júnior Leite e pelo advogado Maurício Vitor Leone de Souza.

Caso de estupro em escola vira caso de polícia e sindicância

DPCAA Escola Municipal “Dr. Joaquim Tramujas” está passando por reforma e duas novas salas de aula estão sendo construídas. Com as obras, há movimentação de pedreiros e outros funcionários.
No dia 10 de março, um menino de nove anos, depois de sair da escola, chegou em casa e falou para a mãe que um homem, que trabalha na obra da escola, teria tocado na genitália dele.
Dr. Italo Sega, Chefe da delegacia, falou que o caso é tratado como estupro em função da mudança da lei. A mãe falou para a direção da escola e todos se dirigiram até a delegacia para fazer o Boletim de Ocorrência. Todos os envolvidos já foram na 1ª Subdivisão Policial.
“A direção da escola colaborou com o caso”, destacou o delegado. Disse também que a escola realizou todos os procedimentos necessários.
O advogado do pedreiro, Dr Tavares, diz que ele é trabalhador e pai de família e tem um sobrinho que, praticamente, cria e que trata-se de uma criança pequena. Ele também já foi ouvido na delegacia.
O pedreiro não faz parte do quadro da escola, e fazia um trabalho temporário. O inquérito está, praticamente, concluído e será encaminhado ao Poder Judiciário. Segundo consta, o suspeito tem passagem pela polícia, por furto, em 2008.

Nota oficial
Em nota oficial a Prefeitura de Paranaguá informa que está tomando todas as providências necessárias com relação ao suposto caso de violência envolvendo um menor que estuda na Escola Municipal Joaquim Tramujas, no bairro Porto Seguro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e será repassado à Justiça, a quem cabe apurar os fatos e determinar se houve ou não a violência. Como se trata de um caso envolvendo menor, o processo segue em segredo de Justiça e não pode haver manifestações sobre ele.
Assim que tomou conhecimento da situação a Secretaria Municipal de Educação fez a notificação junto ao Conselho Tutelar e encaminhou o caso à Polícia Civil. Ao mesmo tempo houve notificação da empresa responsável pelo acusado de ter praticado a violência. Tal empresa realiza a reforma do prédio. Será aberta uma sindicância pela Prefeitura, para apurar os fatos de forma administrativa. Também será mobilizado apoio psicológico aos pais e alunos que necessitarem.
Ficou determinado que guardas municipais permanecerão nas escolas que estiverem em obras e for registrada a presença de pessoas que não fazem parte do contexto escolar.
Professores, coordenação e direção de todas as escolas de Paranaguá estão sendo orientados a redobrar a atenção com relação aos alunos durante os horários de intervalo e nos momento em que há aulas.
A Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura de Paranaguá estão envidando todos os esforços para solucionar a situação.