Nosso encontro com a urna

kátia-munizPor: Katia Muniz

Outro dia, um amigo comentou que havia passado um ano de sua formatura na faculdade. Já!

O Facebook me envia uma mensagem avisando que uma conhecida estará de aniversário. De novo! Quantas vezes essa mulher assopra velinhas no ano? Juro, ela recebeu meus cumprimentos esses dias!

São sustos comuns de quem não acredita que o tempo anda viajando de avião supersônico. Nos dois casos se passaram os trezentos e sessenta e cinco dias, mas a gente acaba sentindo como se tivessem transcorrido uns cinco meses.

Não deve ser só comigo, você também deve se atrapalhar de vez em quando, não é mesmo?

Estou falando de tempo porque quero entrar no assunto “eleição”.

Domingo é dia de votar. De exercermos nossa cidadania. Elegeremos presidente, deputados, governador e senador. Apesar de cada um ter um importante papel, é sobre o voto para presidente que eu discorrerei os próximos parágrafos.

Por mais que tudo a nossa volta nos pareça veloz e fugaz, quatro anos de um governo sem rédeas, fazem os dias encontrarem parentesco com a velocidade de uma tartaruga.

As simulações apontam que é muito rápido votar. Descobri que a média estipulada para esta eleição é de um minuto e catorze segundos, ou seja, em menos de dois minutos você resolve a questão. Um flash, um sopro! Só não vale esquecer que esses minutos representarão os próximos quatro anos de governo e, consequentemente, nosso futuro.

Domingo teremos o nosso encontro com a urna. Estaremos presentes, mesmo que a desilusão com a política nos tome conta, mesmo que as palavras e discursos pomposos não mais nos convençam. Ainda assim, remexendo internamente, somos capazes de encontrar um fio de esperança.

Não será preciso acordar nenhum gigante, nem fazer estardalhaços. Cada um deve se dirigir à urna com os metros e centímetros que lhe pertencem, porque o ato de votar, por si só, nos torna fortes, enormes e iguais.

A responsabilidade de quem escolheremos para cuidar da nação é nossa. Motivo mais que suficiente para fazer valer o nosso voto.

Muda-se tudo ou deixa-se como está? Em pouco tempo saberemos a resposta.

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