Vereadores entendem que “não é hora” do prefeito se ausentar da cidade

Pedido de afastamento foi aprovado na Câmara, mas recebeu votos contra

câmara

Foto arquivo

Pedido de afastamento do prefeito Edison Kersten foi colocado em votação na sessão realizada, ontem à noite, em Paranaguá. E criou uma polêmica quando foi ligada ao crime de extorsão que foi registrada na cidade há poucos dias.

O vereador Adalberto Araújo disse que o partido Rede iria votar contra o afastamento defendendo que o prefeito deveria se posicionar na questão do crime de extorsão e não se ausentar neste momento. Foi fortemente combatido pelo líder de governo, vereador Márcio Costa que, lembrou que o prefeito organizou a viagem em família há meses e que sai deixando a votação do Plano de Cargos e Salários em ordem e aprovada para ser implantada. Porém, na empolgação, deixou a “bola quicando”, como se diz na gíria, ao falar que sai “deixando tudo em ordem”.

Aí foi a vez do líder de governo ser combatido.

O vereador Ivan da Fafipar também posicionou-se contra porque há muitos problemas na cidade, juntamente com o vereador Adriano lembrou que o prefeito sai, inclusive, na hora que decreta estado de emergência na saúde. “Não está deixando tudo em ordem. Vai no posto de saúde Rodrigo Gomes pra ver!”, disse Ivan.

Para Adriano Ramos, assinar o decreto de estado de emergência exigiria uma outra postura do Chefe do Executivo, especialmente, neste momento que foi considerado turbulento.

Mas ganha a maioria e apenas esses três vereadores votaram contra o afastamento do prefeito Edison. Ele sai por 15 dias, podendo retornar antes do prazo. E o atual presidente da Câmara, Jozias de Oliveira Ramos assume a Prefeitura de Paranaguá. As sessões da próxima semana serão presididas pelo vice-presidente e vereador Arnaldo Maranhão.

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