Passageiros de ônibus, em Paranaguá, não escondem alívio. “A gente não deseja o mal, mas estava com medo de pegar ônibus com a onda de assaltos”, disse uma usuária do transporte coletivo

Quatro motoristas da Viação Rocio e uma vítima confirmaram que Davi Rodrigues, de 20 anos, preso pela Polícia Militar no dia 18, foi o responsável pelo medo, preocupação e susto, além de itens roubados durante percursos dentro do transporte coletivo, em Paranaguá.

Foi uma onda de assaltos. Ele entrava como um dos passageiros e, após um breve percurso, dava voz de assalto. No dia da sua prisão, ele estava na Vila Santa Cecília e suas características foram observadas pelos policiais militares. O que chamou a atenção foi a tatuagem de um diamante no pescoço. Outras características denunciadas como um dente quebrado na parte da frente e outra tatuagem numa das mãos confirmou o que muitas vítimas já sabiam.

Ela ele que vinha provocando uma onda de assaltos em ônibus que circulavam, especialmente, na região do Parque São João.

Como não foi preso em flagrante, Davi foi liberado no mesmo dia. Mas dois dias depois, ele foi encontrado morto. Levou cinco tiros num crime que ocorreu no bairro Labra.

“A gente não deseja o mal, mas estava com medo de pegar ônibus com essa onda de assaltos”, disse uma usuária do transporte coletivo. A maioria prefere não se identificar, mas a palavra alívio foi usada muitas vezes.