Luizinho Maranhão declarou que uma comitiva deve ser formada para ir a Brasília, a fim de defender a permanência dos silos públicos em razão de sua eficiência e produtividade no porto de Paranaguá

Em um discurso firme , o vereador e membro da Comissão de Assuntos Portuários e Turístico Luizinho Maranhão denunciou, na sessão de terça-feira, 7, uma ação do governo federal que visa a privatização dos silos públicos no Porto de Paranaguá. Segundo o vereador, a cidade não pode aceitar tal situação, uma vez que não houve qualquer consulta para a medida junto aos órgãos e instituições que representam a cidade de Paranaguá e, tão pouco, haveria dados de falta de eficiência ou de improdutividade que justificassem a intenção de privatizar as instalações.

Luizinho Maranhão declarou que uma comitiva deve ser formada para ir a Brasília, a fim de defender a permanência dos silos públicos em razão de sua eficiência e produtividade no porto de Paranaguá. “Precisamos saber quem está por trás desta intenção de arrendar os dois silões, os quais atendem a cadeia produtiva de pequenos e médios agricultores de diversos estados brasileiros e que representam sua única maneira de escoar a safra de grãos para o mercado externo. Não podemos aceitar que uma medida como essa, de cima para baixo, prejudique centenas de empregos em Paranaguá, os quais estão diretamente ligados à entidade que administra os silões, que é a Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP).

Por fim, Luizinho Maranhão pediu para que haja uma forte mobilização local para que o governo federal reveja a medida publicada recentemente, a qual, segundo o edil, será danosa a economia parnanguara. “O Governo Federal, ao anunciar as áreas que pretende arrendar, precisa conhecer as características técnicas, comerciais e operacionais do Porto de Paranaguá, principalmente a representatividade dos silos vertical e horizontais na economia de alguns estados e do nosso município. Além disso, precisamos dar ampla publicidade a esta tentativa de desmonte do porto público e nos posicionarmos contrários a esta arbitrariedade”, afirmou o vereador.