Maré de Justiça faz balanço positivo de atendimentos no Litoral

DSC_0044Depois de três dias percorrendo o Litoral Paranaense, a Maré de Justiça encerrou no sábado, dia 26, contabilizando cerca de mil atendimentos a pescadores e seus familiares. A ação passou por Superagüi, Guaraqueçaba, Ilha das Peças, Ilha Rasa, Paranaguá e Antonina, levando esclarecimentos sobre os processos movidos contra a Petrobrás por danos ambientais. O foco da ação é evitar que famílias sejam lesadas no recebimento do saldo remanescente das indenizações, ampliando o nível de informação e segurança dos pescadores.

Recentes prisões de advogados, a morosidade da Justiça na liberação dos pagamentos de indenizações e a mudança de instituição financeira responsável pela administração das contas judiciais reforça a preocupação dos pescadores. Muitos deles chegaram aos postos de atendimento acreditando que o dinheiro sumiu de suas contas e exibem extratos bancários com expressões como “pago” e “valor indisponível”.

“Em uma ação como essa, que se desenvolve há 13 anos, são muitos os fatores que geram confusão, a principal é a falta de conhecimento jurídico, que deve ser prestada pelos profissionais. Mas quando se soma a ação de estelionatários, querendo se aproveitar destes pescadores e tendo amplo acesso às comunidades pesqueiras, os danos são difíceis de serem contidos”, afirma o advogado Heroldes Bahr Neto, sócio do Bahr, Neves e Mello Advogados Associados.

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