Pedágio para o Litoral passa a custar R$ 16,80 a partir de amanhã

Saudades dos antigos valores!

Saudades dos antigos valores!

Quem viaja para o Litoral de automóvel, ou os moradores do Litoral que seguem para a Capital, passarão a desembolsar R$ 16,80 ao utilizar o acesso pela BR-277. O novo valor representa um reajuste de 9,09%.

O reajuste será sentido no bolso a partir desta segunda-feira, dia 1º de dezembro. As tabelas para o aumento deste ano foram homologadas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) na quinta-feira (27). Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), a correção média ficou abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses. O órgão utilizou como parâmetro um pacote de índices, entre eles o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 6,5%, e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 6,3%.

A explicação pode ser plausível e justificável, mas as reclamações serão inevitáveis. Os moradores do Litoral pagam os maiores valores de pedágio no Paraná.

Confira os valores que serão cobrados pela Concessionária Ecovia para:

Automóvel, caminhonete e furção (2 eixos)- R$ 16,80

Caminhão leve, caminhão-trator e furgão (2 eixos)- R$ 28,20

Ônibus (2 eixos)- R$ 33,60

Automóvel com semi-reboque- R$ 25,20

Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque (3 eixos)- R$ 42,30

Ônibus (3 eixos)- R$ 50,40

Automóvel com reboque, caminhonete com reboque (4 eixos)- R$ 33,60

Caminhão com reboeuqe e caminhão-trator com semi-reboque (4 eixos)- R$ 56,40

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (5 eixos)- R$ 70,50

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (6 eixos)- R$ 84,60

Motocicleta, motonetas, bicicletas com motor (2 eixos)- R$ 8,40

Prefeito Edison anuncia aumento salarial de 4% para profissionais da educação

Medida foi anunciada em reunião com o sindicato da categoria. Prefeito também anunciou pagamento de elevação de nível horizontal, uma reivindicação antiga da categoria. Benefícios serão repassados a mais de 1,7 mil profissionais.

13743A partir deste mês, professores, pedagogos, educadores infantis e monitores da rede municipal de ensino terão aumento no salário. O anúncio foi feito pelo prefeito Edison Kersten durante reunião no Palácio São José, sede da Prefeitura, na semana passada, com a presença de secretários municipais, vereadores e representantes do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Paranaguá (Sismmap).

De acordo com o prefeito, será concedido um reajuste de 4% sobre a data-base de mais de 1.713 profissionais da área educacional do município. Outra medida anunciada foi o pagamento da elevação de nível horizontal, com reajustes salariais quando o professor conclui cursos de graduação, especialização, mestrado ou doutorado. Esta é uma reivindicação antiga da categoria.

Além disso, o prefeito anunciou a equiparação salarial ao mínimo nacional para professores que recebiam abaixo do que determina a lei.

De acordo com o prefeito, algumas reivindicações da categoria terão de ser revistas ao final do ano, quando a Prefeitura terá um balanço sobre as finanças do último quadrimestre de 2014.

Com o pagamento dos benefícios anunciados, a Prefeitura de Paranaguá atingiu aproximadamente 53,8% do total de sua receita com folha de pagamento. De acordo com o Tribunal de Contas e o Ministério Público, que observam a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Federal nº 101/2000), a cidade tem de gastar com o pagamento de pessoal entre 51,3% (chamado limite prudencial) e 54% (limite máximo) do total de sua receita. Quando ultrapassado o teto dos 54%, o administrador público pode responder por crime de improbidade administrativa.

“Até o final do ano vamos reavaliar as contas, tomar medidas de austeridade, melhorar a arrecadação e, assim, refazer o balanço e ver quais demandas da categoria poderão ser ainda atendidas”, disse o prefeito.

De acordo com a presidente do Sismmap, Andrea Elias de Paula, a reunião foi satisfatória. “Sabemos que algumas reivindicações terão de ser analisadas mais tarde, mas entendemos o posicionamento da Prefeitura e do prefeito. Considerei bom o resultado da reunião e da negociação”, disse.

O vereador Arnaldo Maranhão, líder do governo na Câmara Municipal, salientou “que a reunião foi muito produtiva e transparente. Pela primeira vez participo de uma reunião em que estão os representantes da categoria, o prefeito e vários secretários municipais responsáveis pelas finanças do município falando abertamente sobre o que é possível e o que não é possível fazer no momento. Confio no prefeito Edison e na capacidade dessa equipe em tomar as medidas necessárias para aumentar a arrecadação e, assim, poder regularizar a situação do pagamento de benefícios que não puderam ser feitos no momento”, disse.

Fonte: PMP/ SECOM

Pedágio mais caro a partir de sábado

Mais um aumento para quem usa a BR 277 a partir do próximo fim de semana. Os parnanguaras estão recebendo a notícia de reajuste da água e da tarifa de ônibus e quem vai até Curitiba também terá que pagar mais caro.

A tarifa vai custar ao motorista de um carro de passeio R$ 14,60. Até sexta-feira o valor fica em R$ 13,90. Um aumento de R$ 0,70 centavos por viagem. Caso a pessoa saia de Curitiba com destino a Guaratuba, o valor a mais desembolsado por causa do reajuste anual do pedágio pode ser compensado com a redução na tarifa do ferryboat – que passa de R$ 5,90 para R$ 4,80.

A partir da zero hora de sábado, o valor que cada usuário desembolsa nas praças de pedágio do sistema paranaense de concessões de rodovias vai aumentar, em média, 4,7%. O reajuste foi anunciado ontem pelo governo estadual, que analisou a solicitação de aumento enviada pelas seis concessionárias responsáveis por administrar 2,5 mil quilômetros de rodovias no Paraná.

Em 2012, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) autorizou a alteração nas tarifas – assim como aconteceu no ano passado e diferentemente do que ocorreu nos oito anos anteriores, quando a questão foi decidida no Judiciário. “O reajuste anual é um direito líquido e certo das concessionárias, presente nos contratos, não tem o que discutir. Todas as vezes em que o governo tentou impedir perdeu na Justiça”, comentou o diretor-geral do DER, Paulo Milani.