Homem é preso em casa com arma, drogas e carga desviada

20151109105458Denúncia feita à Polícia Militar acabou levando um homem, conhecido como Mitio, preso. Ele estava em sua casa com arma e dinheiro. A polícia chegou ao local e constatou um homem saindo com um saco de adubo e após abordagem, mais pessoas foram localizadas sendo questionadas sobre arma ou droga.

Foram verificadas a existência de 18 buchas de cocaína e R$ 1.070,00, além  de cinco sacos de açúcar fechados e alguns sacos de adubo fracionados.

20151109105458 (1)A casa fica na Avenida Coronel Santa Rita, no bairro Industrial, em Paranaguá.

De acordo com o comandante do 9º BPM, César Kamakawa, esse tipo de atividade, que é caracterizado como desvio de carga, é exatamente o que potencializa o tráfico e outros crimes em regiões portuárias, atraindo especialmente traficantes e aliciando menores à prostituição pelo giro do “dinheiro fácil”.

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Fotos: Polícia Militar

Trote do sequestro por telefone chegou até minha casa

noticias-bcdeb88b7dO golpe acontece por meio de uma ligação na qual os criminosos encenam o sequestro de um familiar da vítima (principalmente filhos) e exigem como resgate dinheiro ou até cartão para crédito de telefonia celular.

A tentativa do golpe aconteceu, neste final de semana, quando ligaram para meu marido na noite de sexta-feira e, de novo na manhã de sábado.

Na primeira tentativa, os bandidos avisaram que tinham sequestrado nosso filho, mas meu marido disse que não tinha filhos. O telefonema foi desligado imediatamente.

No sábado, era uma voz falsa como se fosse o filho pedindo ajuda do pai. O telefonema foi desligado, dessa vez por meu marido. O número era desconhecido.

Dicas

Segundo o delegado de Alagoas, José Edson Freitas, a maneira como os golpistas realizam o crime é sempre a mesma. “É um golpe que não se sofisticou muito com o tempo. Normalmente ligam a cobrar, informando que algum parente da vítima foi sequestrado, e colocam a falsa vítima na linha que começa a chorar e a implorar por socorro, solicitando para que se faça o pagamento de uma quantia em dinheiro para o resgate”, esclareceu.

Segundo José Edson, a maneira como os golpistas realizam o crime é sempre a mesma. “É um golpe que não se sofisticou muito com o tempo. Normalmente ligam a cobrar, informando que algum parente da vítima foi sequestrado, e colocam a falsa vítima na linha que começa a chorar e a implorar por socorro, solicitando para que se faça o pagamento de uma quantia em dinheiro para o resgate”, esclareceu.

Para o delegado-geral é importante divulgar algumas recomendações para evitar esse tipo de crime, já que a extorsão costuma funcionar, levando pessoas de boa fé a entregar quantias em dinheiro.

Em caso de receber uma chamada, a primeira coisa é tentar manter a calma. “Não é fácil para um pai ou mãe se controlar mediante uma situação dessas, mas em todo caso a gente reforça a importância de agir friamente. E é importante lembrar que nenhum seqüestro real exige um tempo tão curto para efetuar o depósito do resgate, portanto pedidos imediatos já levantam suspeitas”, explicou.

Outro ponto é que geralmente a vítima se entrega sem notar. Ao ouvir a voz do suposto familiar capturado, acabam revelando o nome do mesmo. Então atitudes simples, como perguntar para a voz do outro lado da linha “qual o seu nome?”, “quem está falando?” podem desmascarar o golpe.

“Além disso, são ligações longas, o que as difere de contatos reais feitos por sequestradores – que segundo estatísticas, duram menos de um minuto em 90% dos casos”, disse José Edson, acrescentando ainda que as ligações são sempre provenientes de números privados ou a cobrar.

Na eventualidade de receber uma ligação dessas, o melhor é desligar e procurar a pessoa supostamente sequestrada. E não deixar de informar a polícia caso possua o número de origem da chamada; um número de conta na qual seria feito o depósito do resgate ou até mesmo o número do chip para o qual seriam colocados créditos. Assim a polícia pode identificar o criminoso.

Algumas dicas práticas também estão sendo difundidas por policias que investigam este tipo de crime, como: O uso de senhas em aparelho celular, que dificultam o acesso a agenda, em perdas e roubos; A necessidade de orientar idosos, crianças e empregados a não prolongar conversas telefônicas com desconhecidos; Desconfiar de ligações de cadastro seja elas do banco, da operadora, ou qualquer outra prestadora de serviço.