No dia 6 de abril, no final da tarde, um bebê é encontrado dentro de uma caixa de papelão no lixão da Vila Santa Maria, catadores de material reciclável encontraram a criança e achando até que ela poderia estar viva chamaram o SAMU. Ao chegar ao local foi constatado o óbito.
O caso ganhou grande repercussão na cidade desde o dia em que o corpo do bebê foi encontrado. Equipes do NUCRIA – Núcleo de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência – trabalharam ouvindo testemunhas, colhendo material para análises, fazendo visitas técnicas, enfim, montando o grande quebra cabeças do caso e tentando encontrar o autor ou a autora ou até mesmo os autores deste bárbaro ato.
A Dra. Maria Nyza Moreira Nanni, delegada que comandou as investigações desde o começo, falou com exclusividade ontem (24) no programa Rede Notícias da Rádio Ilha do Mel FM sobre o caso que foi no dia anterior e agora encaminhado para a promotoria.
Desfecho
A mãe do bebê colaborou, desde o início da investigação, embora tenha negado que tivesse feito qualquer ato contra a criança. Porém, ao constatar o DNA, verificou-se a ligação entre mulher e o bebê morto. Foi, então, que ela admitiu que era seu filho, que não sabia que estava grávida em função do seu sobrepeso, e após ter dores e enfrentar o parto sozinha, acreditava que o bebê estava morto.
A Promotoria deve indicar se a mãe receberá voz de prisão. Para a delegada responsável, a depressão pós-parto pode ter provocado na morte do bebê.
Ouvindo atentamente a entrevista com a delegada, pensei que nós devemos ter muito cuidado ao ouvir e divulgar notícias, pois temos a tendência de julgarmos os fatos ou boatos com muita facilidade.
Com informações da Rádio Ilha do Mel FM