607 casos de dengue autóctones em Paranaguá

E 460 aguardam resultado

O boletim de casos de dengue foi fechado no dia 09 de janeiro, como consta no documento nesta matéria, mas só hoje, através de um grupo de whatsapp é que o Blog da Luciane, entre outros veículos tomaram conhecimento.

boletim casos

Tanto a Prefeitura quanto o Governo do Estado iriam divulgar boletins toda terça-feira, mas nenhum boletim ou nota oficial foi divulgada ontem (12), terça-feira.

Através do documento que chegou ao nosso conhecimento, são 618 casos positivos de dengue em todo o Litoral.

Quatro casos são de residentes em Antonina, Guaraqueçaba, Curitiba e Morretes, mas todos com infecção no município de Paranaguá.

609 casos são de residentes em Paranaguá e continuam contabilizados, neste total, os dois casos importados. Portanto, são 607 casos autóctones e há 460 casos pendentes para liberação dos resultados.

Nesta semana, também foi confirmada o segundo falecimento por dengue. Trata-se do taxista Celso, de 71 anos. E horas antes do seu falecimento, a jovem Karinna Pratezzi, de 25 anos teve sua morte anunciada por dengue hemorrágica, ou como as autoridades preferem chamar, dengue grave.

Confira os bairros mais atingidos:

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Paranaguá tem mais de 500 casos de dengue

São 563 casos positivos em todo o Litoral do Paraná e 554 de pessoas que contraíram a doença em Paranaguá

dengue1O setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Paranaguá divulgou o relatório de casos de dengue neste dia 23 de dezembro e o número de casos confirmados não é nenhum presente de Natal.

São 563 casos positivos na região litorânea e, deste total, são 554 casos autóctones, ou seja, daquelas pessoas que pegaram a doença no próprio município.

Do total de 563 casos no Litoral, cinco casos são de residentes em Matinhos e Guaratuba. Surgiram ainda mais dois casos de residentes em Antonina e Guaraqueçaba, mas tendo o município de Paranaguá como local da infecção.

Dos 556 casos restantes em Paranaguá, dois são importados. Os mesmos dois casos de pessoas que pegaram a doença em outras cidades. Um deles viajou para Itajaí e outro com histórico de viagem para Foz do Iguaçu.

Ainda há 66 casos pendentes, aguardando o resultado por parte do Laboratório Central do Estado, o Lacen.

Confira a relação de bairros onde surgiram os casos autóctones (que contraíram a doença em Paranaguá)

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Epidemia: Paranaguá tem 367 casos de dengue

Com número de casos ultrapassando o índice de 300, a cidade vive estado de epidemia de dengue. São 375 casos em todo o Litoral

3.0.0- orientaçõesAquilo que pretendia-se não alcançar, agora é uma realidade. Paranaguá está em estado de epidemia de dengue. São 375 casos em todo o Litoral e, destes, são 367 casos de pessoas que pegaram a doença na própria cidade.

No bairro da Ponta do Caju são 61 casos confirmados seguido de 30 casos no bairro da Estradinha, 28 casos no Emboguaçu, 19 na Vila Portuária. Há 48 bairros atingidos com casos de dengue.

Zika vírus e Chikungunya

Nos últimos meses, o país passou a registrar casos de outras duas doenças, parecidas nos sintomas e provocadas pelo mesmo agente transmissor da dengue. Trata-se da chikungunya e zika.

A origem do nome chikungunya é africana e significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura dos doentes, que andam curvados por sentirem dores fortes nas articulações.

A doença também é transmitida pelos mosquitos aedes aegypti (presente em áreas urbanas) e aedes albopictus (presente em áreas rurais). O principal sintoma é a dor nas articulações de pés e mãos, que é mais intensa do que nos quadros de dengue. Além disso, também são sintomas: febre repentina acima de 39 graus, dor de cabeça, dor nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Segundo o Ministério da Saúde, as mortes são raras.

Como no caso da dengue, não há tratamento específico. É preciso ficar de repouso e consumir bastante líquido. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.

Com relação a Zika, a preocupação tornou-se um pouco maior nos últimos meses com o fato de estudos mostrarem relação da doença com crianças com microcefalia (cabeça menor). E, mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão da história. Mas o vírus também é transmitido pelo aedes albopictus e outros tipos de aedes.

Os sintomas provocadas pelo zika são parecidos com os da dengue com febre, dores e manchas no corpo. Quem é infectado pelo zika também pode apresentar diarreia e sinais de conjuntivite. E, assim como nas outras viroses, o tratamento consiste em repouso, ingestão de líquidos e remédios que aliviem os sintomas e que não contenham AAS.

Como evitar? Siga as orientações abaixo

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