Pinguim aparece na Praia Mansa de Caiobá

pinguim-2-168x300Apesar do intenso calor, um pinguim bastante debilitado foi encontrado na Praia Mansa de Caiobá, no município de Matinhos (Litoral do Paraná). Ele foi capturado e levado ao Centro de Reabilitação do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O mamífero foi encontrado por turistas que passavam pela calçada à beira mar. Ele estava encostado em algumas pedras.

Fonte: Blog da Luciana Pombo

Pinguim está recuperado e já pode ser visto no Aquário de Paranaguá

3.1-CADU_4O pinguim de Magalhães resgatado por mergulhadores próximo à Ilha do Mel, no Litoral, em agosto deste ano, e que estava em tratamento no Aquário de Paranaguá, já pode ser visto pelos visitantes do local. Após o tratamento intensivo que durou aproximadamente 60 dias, o jovem pinguim, chamado Cadu, foi encaminhado para o Pinguinário na terça-feira (14).
O animal chegou ao Aquário de Paranaguá com menos de um ano de idade pesando 2,200 quilos, e após o trabalho de reidratação e estalização da sua saúde já está com 2,770 quilos. Agora está totalmente recuperado e apto para conviver com os outros pinguins do aquário.
“Depois da pesagem e coleta de sangue, achamos melhor colocá-lo junto aos outros para ficar um tempinho em observação, com os tratadores. Ele foi bem recebido pelos outros pinguins, e o público já pode vê-lo. O interessante é que por ser ainda um pinguim muito novinho, a faixa branca ao redor dos olhos ainda não é muito nítida, sendo fácil a identificação dele”, afirma Carolina Meira, responsável pela equipe de educação ambiental do Aquário.

RESGATE – Alguns desses animais marinhos vivem no continente e ilhas do Atlântico Sul e chegam ao litoral do sul e sudeste do país no inverno, principalmente com a entrada das frentes frias. Eles são conhecidos como naufragados, pois são levados pelos ventos até as praias e geralmente estão debilitados, enfraquecidos, com penas falhadas ou cobertos de óleo.
Geralmente, os animais resgatados não podem retornar à natureza após o contato com o ser humano. “Esses animais normalmente não podem voltar ao habitat, pois quando resgatados entram em contato com pessoas e outros animais, podendo adquirir microorganismos que não estão habituados. Como continuam o tratamento aqui, esses animais criam anticorpos e sobrevivem, passando a ser portadores. Caso ele volte ao habitat natural, ele leva esse microorganismo que pode desencadear uma doença e dizimar a colônia inteira”, explica Carolina.
Após a chegada do Cadu, o aquário não recebeu mais nenhum animal resgatado, mas vale ressaltar que caso alguém encontre, entre em contato com o órgão responsável, sendo eles Ibama, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM) ou o Aquário de Paranaguá.

SERVIÇO – Durante o mês de outubro o Aquário atende nos seguintes horários: Segunda a Sexta-feira das 10h às 18h horas e sábados e domingos das 10 às 19 horas.
Os ingressos custam R$ 20,00 para adultos, R$15,00 para crianças de 5 a 14 anos; e R$ 10,00 para idosos (acima de 60 anos).