8 games para aprender brincando 

Dicas para pais, professores, pedagogos, psicólogos, tios e padrinhos

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Simcity ensina sobre geopolítica: Liberar o funcionamento de jogos de azar na cidade, por exemplo, pode impulsionar a arrecadação do município, mas também vai fazer a criminalidade aumentar

Há muito tempo não se via um assunto hegemonizar as atenções como aconteceu com o recém-lançado Pokémon Go, jogo que teve uma repercussão estrondosa em mais de 30 países e deverá ser lançado no Brasil nos próximos dias.

Diversos estudos mundo afora já provaram que passar um tempo (moderado) no vídeo game ou jogando no celular ajuda o cérebro a desenvolver habilidades multitarefas, aprimorar os reflexos e aumentar a capacidade de concentração.

Alguns games fazem associação com temas que integram as disciplinas ensinadas na escola e podem despertar o interesse dos alunos, incentivando-os a conhecer melhor o assunto. O Stoodi – startup de educação a distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo – preparou uma lista com 8 jogos desse tipo, que podem fazer o estudante se divertir bastante, mas depois sair correndo para os livros, computador, tablet ou smartphone para conhecer mais sobre as inspiradoras histórias reais.

1) Geopolítica – SimCity

A primeira versão do SimCity – game no qual o jogador cria e controla a infraestrutura de uma cidade – foi lançada em 1989. De lá para cá, a qualidade dos gráficos melhorou bastante e os desafios ficaram mais complexos. Mas o que se manteve intacto em todas as edições do jogo é a coerência com a realidade. Liberar o funcionamento de jogos de azar na cidade, por exemplo, pode impulsionar a arrecadação do município, mas também vai fazer a criminalidade aumentar. Se o jogador não souber investir de forma equilibrada nos diferentes setores da economia e não tiver claros conceitos de sustentabilidade, urbanismo e transporte público, sua cidade será caótica.

2) Filosofia política – Democracy

Se em SimCity, o jogador tem o cargo de prefeito, em Democracy ele pode ser presidente, primeiro-ministro e até um ditador austero. Apesar de não ser muito rico em atrativos gráficos, Democracy compensa na constituição dos regimes de poder, que é retratada com detalhes. O jogador vai sentir na ‘pele’ os efeitos causados por suas medidas de governo junto à população, que refletirão nas urnas na próxima eleição. O jogo dá até opções de usar manobras questionáveis para ‘manchar’ a imagem dos candidatos concorrentes. Qualquer semelhança com a realidade…

3) Biologia – SPORE

Nada dá mais prazer a um gamer do que observar seu personagem – inicialmente uma criatura frágil – evoluir com o tempo, ganhar habilidades e conquistar o mundo. O que dizer então do SPORE, que remonta a origem do universo? A ideia vem sendo aclamada porque faz o jogador começar seu desafio como um simples micróbio que luta para se manter vivo na face do planeta. Com o tempo e, dependendo das escolhas que fizer, o jogador poderá destravar novas formas de vida, desenvolver-se como uma nova criatura, unir-se em tribos, construir cidades e até conquistar novos territórios.

4) Filosofia, Religião e Física Quântica – Bioshock: Infinity

Outro fenômeno da crítica, Bioshock Infinity ganhou 85 prêmios somente na época de seu lançamento por não ter medo de abordar temas polêmicos. O jogo se passa em Columbia, cidade em que está prestes a eclodir uma guerra civil. De um lado, o governo ultranacionalista defende um Estado exclusivo para brancos norte-americanos. Do outro, um grupo de rebeldes, que luta para tomar o controle do poder e restabelecer direitos para cidadãos de todas as raças e religiões. Como se não bastasse, há ainda fendas abertas no espaço-tempo, que usa conceitos da Teoria da Relatividade para explicar a aparição de estranhos elementos do futuro no passado.

5) História – Battlefield

Por mais triste que seja, aprender sobre as grandes guerras que ocorreram é essencial para entender como o mundo funciona. O Battlefield recria com máxima fidelidade as batalhas que aconteceram, inclusive com armas, veículos, trajes e objetivos idênticos aos cumpridos pelos soldados reais. A primeira versão do jogo se passava na 2ª Guerra e transportava o jogador para as batalhas de Normandia, de Midway e de Guadalcanal, mas a franquia já abordou combates contemporâneos com exércitos norte-americanos e do Oriente Médio. Com lançamento programado para outubro, o novo Battlefield recriará a 1ª Guerra Mundial.

6) História – Assassin’s Creed

A franquia já vendeu mais de 75 milhões de cópias ao redor do mundo por conseguir mesclar com maestria a história real com a do jogo. O segundo jogo da série, por exemplo, se passa no Período Renascentista e nele é possível observar grandes obras da arquitetura como a Basílica de Santa Maria Del Fiori, em Florença e até pedir ajuda a Leonardo Da Vinci para resolver um enigma.

7) História – God of War

Inspirada na mitologia grega, God of War virou um sucesso de público desde sua primeira edição. Nela, o jogador vive Kratos, um semideus que comanda um exército em Esparta e enfrenta diversos dilemas morais que terão consequências no resultado final.

8) Física – Angry Birds

Aqui não temos um capítulo da nossa História, mas aprender Física pode ficar mais divertido com o jogo Angry Birds, onde saber aplicar o conceito de movimento parabólico é essencial para lançar o passarinho no alvo com precisão. O game envolve energia mecânica, energia potencial gravitacional, energia cinética, energia elástica, aceleração, velocidade, força, atrito, massa, impulso, trabalho e gravidade, ufa! Angry Birds foi baixado em 2 bilhões de celulares e ostentava o título de mais popular do planeta até a chegada do Pokémon Go

Sobre o Stoodi
Lançado em 2013, o Stoodi é uma startup de educação a distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo. A plataforma nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à educação no país, oferecendo uma plataforma intuitiva e acessível para facilitar a vida dos estudantes em fase pré-vestibular e de alunos do ensino médio que precisam de reforço escolar. A plataforma já conta com aproximadamente 220 mil cadastrados e 17,5 milhões de aulas assistidas, que correspondem a 3,2 milhões de horas de conteúdo.

Universidade das Startups abre inscrições para segunda etapa

O projeto gratuito do Centro Europeu é uma parceria com o Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade, e visa estimular ideias inovadoras

UniStart_ De olho em um segmento em franca expansão no Brasil, o Centro Europeu, instituição que atua há quase 25 anos na área da educação, lançou no primeiro semestre a Universidade das Startups – UniStart, um núcleo gratuito de empreendedorismo inovador de alto impacto, constituído por um programa de aceleração que pretende ajudar empresas com negócios inovadores a crescerem mais rápido, no menor tempo, e com o maior lucro possível. Agora, a UniStart, com sede em Curitiba (PR), está com inscrições aberta para a sua segunda etapa, voltada para grupos de até quatro pessoas que já possuem uma ideia de negócio e querem incubá-la.

 

Desenvolvida em parceria com o Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade (IBQP), a UniStart oferece um ambiente com uma atmosfera de inovação e estrutura física completa, proporcionando várias atividades estimulantes para o desenvolvimento de novas ideias e de networking. “A Universidade das Startups foi desenvolvida para pessoas que querem gerar e aprimorar ideias, com o objetivo de criar empreendimentos de alto impacto. Aqui os empreendedores participam das mais modernas práticas de inovação, além de atuarem em equipes com espírito colaborativo, integrador e com visão sistêmica, características fundamentais para as empresas do novo milênio”, explica Ronaldo Cavalheri, Diretor Geral do Centro Europeu.

A metodologia da UniStart foi desenvolvida em parceria com consultores/facilitadores do IBQP, baseada em experiências do mundo empresarial internacional. O método inclui abordagens que são referências internacionais, como a da Oxford Leadership Academy, Teoria U, World Café, Andragogia, Design Thinking, Lean Startup e Investigação Apreciativa. O programa da universidade, totalmente gratuito, é dividido em três etapas: Geração de Ideias, Incubação e Aceleração.

Na primeira etapa, que aconteceu entre os meses de maio e junho, 54 pessoas participaram de atividades que estimularam a geração de ideias, trabalhando o autoconhecimento, alinhando os propósitos de cada negócio, mapeando o ecossistema de atuação em cada área, traçando caminhos para a geração de negócios sustentáveis e discutindo caminhos para comunicar e distribuir uma solução de forma de forma efetiva e escalável.

Agora, na segunda etapa, serão trabalhadas ferramentas que ajudam na geração de soluções inovadoras para problemas complexos, como o Design Thinking, para explorar a criatividade centrada no ser humano; o Lean Startup, processo que testa a proposta de valor e suas premissas para aprimorar as oportunidades da diversidade; o método Canvas, que ajuda na modelagem do negócio; e o tradicional Picth, que traz conceitos de como vender ideias.

“Para participar da segunda etapa da UniStart, os futuros empreendedores devem fazer uma breve explicação sobre o que pretendem desenvolver, qual o público alvo/mercado que pretendem atingir, qual a oportunidade observada, como vão solucionar um problema e com qual diferencial, além de identificar possíveis concorrentes e alternativas a essa solução”, completa Ronaldo Cavalheri.

As inscrições para a UniStart são gratuitas e podem ser feitas até a próxima quinta-feira, dia 14 de julho, por meio do site www.centroeuropeu.com.br. O projeto conta com o apoio do Google Business Group (GBG), do Microsoft Inovation Center (MIC) e do SmartCity Business America. A segunda etapa da UniStart terá duração de dois meses, com encontros semanais às quartas, das 19h às 21h30. Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669.