Ainda muito banalizada, depressão não é apenas desânimo e pode levar ao suicídio

Organização Mundial da Saúde estima que 800 mil pessoas morrem por suicídio anualmente

infografico-depressao_1_0Segundo levantamento da OMS, a depressão atinge cerca de 5,8% da população do Brasil, posicionando o país como o maior em quantidade de pessoas com a doença na América Latina.

“Expressões como ‘sou chato’, ‘sou incompetente’, ‘serei infeliz até o final da minha vida’, nas quais a pessoa exterioriza uma visão negativa de si mesma, de sua experiência de vida e do futuro podem significar o início de um quadro de depressão,” explica Tatiane Paula Souza, psicóloga cadastrada na Doctoralia. A profissional traz algumas orientações e recomendações sobre esta que é uma das mais devastadoras doenças da modernidade.

O que diferencia a doença depressão de condições emocionais, como a tristeza?

A depressão normalmente se caracteriza por um sentimento de tristeza persistente que se reflete em sintomas físicos como alterações no sono, dificuldades na execução das tarefas cotidianas, falta de apetite ou compulsão alimentar, cansaço e falta de energia. Quando os sintomas se tornam crônicos, podem ocorrer também pensamentos suicidas e uso de substâncias psicoativas. Deprimidos também apresentam perda de interesse; atenção e concentração prejudicadas, auto-estima reduzida e sentimento de culpa e inutilidade. Continue lendo