Mais de um ano de burocracia e, nesta semana, saiu liberação por parte da Caixa Econômica Federal para que a Prefeitura faça licitação do prédio histórico
Caiu o telhado da sua casa e as paredes estão se deteriorando faz muito tempo. No caso de uma residência particular, o dono da casa corre atrás de empréstimo no banco ou usa as reservas economizadas e põe a mão na massa contratando profissionais para o serviço. Depois disso, é só ficar acompanhando, lidar com os humores dos empregados e torcer para que o tempo ajude para que a obra leve o menor tempo possível.
No caso de um prédio público, a situação é mais complicada.
Nesta semana, a Caixa Econômica Federal liberou a realização da licitação para contratação de empresa para fazer a reforma da Estação Ferroviária.
Mas até chegar nesta situação, o município precisou atualizar o projeto arquitetônico original contratado com o Iphan, realizando alterações e complementando com outros projetos, abrangendo todo o setor estrutural, hidráulico, elétrico, bem como de prevenção contra o incêndio.
“Todos os projetos precisam ser aprovados em instâncias diferentes, como o Iphan, Secretaria Estadual de Cultura, Corpo de Bombeiros e a própria Secretaria Municipal de Urbanismo (Semur). Tudo isto demanda tempo, queremos revitalizar a Estação o mais rápido possível, porém são exigidos pelos órgãos sempre novos itens. Discutimos continuamente, sempre priorizando a reforma total deste imóvel importante para a história de Paranaguá e do Brasil”, informa a secretária de Planejamento da Prefeitura, a arquiteta Vânia Fóes.
Lá se vão quatro anos desde que a atual administração começou, e quase dois anos que o telhado desabou.
A população de Paranaguá aguarda que, este importante patrimônio histórico e turístico da cidade tenha a merecida reforma. Porém, a licitação ainda deve levar mais alguns meses até que seja concluída. Após finalizado o processo licitatório, serão mais oito meses para conclusão da obra.