‘Aedes do bem’ pode reduzir em mais de 90% a proliferação do mosquito da dengue

A aplicação da técnica pode acontecer dentro de 3 a 4 meses, mas poucos interessados participaram para fazer os questionamentos

interessadosCom o objetivo de usar mais uma técnica contra o mosquito da dengue, a Prefeitura de Paranaguá está em tratativas com a empresa Oxitec do Brasil para inserir o ‘Aedes do bem’ na cidade. E essas tratativas podem levar de 3 a 4 meses para serem concretizadas.

As explicações sobre o assunto foram feitas durante palestra feita no Senac, na última sexta-feira (08). Representantes de toda a comunidade foram convidadas, assim como foi aberta a todos os interessados no assunto.

Entre as explicações, de acordo com o prefeito Edison Kersten, um espaço deverá ser disponibilizado pelo município à empresa para que os mosquitos sejam criados geneticamente, para posteriormente serem aplicados em Paranaguá.

Segundo o gerente da Oxitec, Cláudio Fernandes, a técnica possui validade em testes feitos em localidades nos municípios de Juazeiro – BA, onde se chegou até mesmo à redução de 99% da incidência do Aedes aegypti, bem como em Piracicaba, onde houve uma diminuição de 90%, entre outras localidades.

“A empresa, desde 2014, está realizando testes onde confirmou o sucesso da técnica,e cada vez mais está ampliando sua atuação em todo o Brasil. Nascida em Oxford, na Inglaterra, a Oxitec tem a autorização da CNTBios do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, algo que demonstra que ela não prejudica o ecossistema”, afirma o gerente. Segundo ele, em um primeiro momento, a Prefeitura irá fazer uma avaliação biológica da técnica, firmando um contrato que inclusive terá uma cláusula fixando uma garantia de redução da proliferação dos mosquitos. O custo estimado será de R$ 100 mil mensais, para um contrato de 2 anos, algo que ainda será negociado para ser fixado oficialmente.

 

Hoje tem palestra no Senac sobre Aedes do Bem

5.1-Senac ParanaguáHoje, a Prefeitura de Paranaguá, junto com a empresa Oxitec, irá apresentar, através de uma palestra, um detalhamento da técnica de utilização do mosquito geneticamente modificado Aedes Aegypti, conhecido como “Aedes do bem”, para a redução da proliferação da dengue, Zika vírus e chikungunya em Paranaguá. O evento acontecerá das à partir das 10h, no auditório do Senac, em Paranaguá.

Aedes do bem será tema de palestra. Você pode tirar suas dúvidas

Senac ParanaguáCom a intenção de demonstrar o funcionamento da técnica e tirar dúvidas de toda a sociedade parnanguara e litorânea, será realizada uma palestra para falar dos mosquitos geneticamente modificados, também conhecido como Aedes do Bem, que tem o objetivo de reduzir, em até 90%, os casos de dengue.

A técnica funciona com o cruzamento do Aedes geneticamente modificados com a fêmea selvagem, o que vai provocar o surgimento de larvas que não chegam à fase adulta.
A previsão é de que, em cerca de três meses, a técnica já seja aplicada em Paranaguá.

SERVIÇO

Palestra sobre utilização da técnica “Aedes do bem”, com representantes da empresa Oxitec e Prefeitura de Paranaguá.

Local: Auditório do Senac – Paranaguá – PR

Horário: 8h às 10h

Data: Sexta-feira, dia 08

 

 “Aedes do bem”  vai dar reforço nas ações de combate a dengue em Paranaguá

Prefeito Edison, acompanhado da secretária de Saúde, do vereador Arnaldo Maranhão, esteve em Piracicaba e Campinas nesta quarta e quinta-feira para fazer contato com laboratório que produz tais mosquitos geneticamente modificados. Numa fase inicial intenção é implantar insetos em bairros com maior incidência da doença

20244O prefeito Edison Kersten foi a Piracicaba e Campinas, no Estado de São Paulo, nesta quarta e quinta-feira para acertar detalhes para que sejam implantados em Paranaguá mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados. Estudos comprovam que nos locais onde estes insetos foram inseridos, o número de casos de dengue reduziu em 90%.

imageOs insetos machos (também conhecidos como “Aedes do bem”) são produzidos em laboratório e quando implantados numa área cruzam com fêmeas selvagens, que postam larvas que não chegam à fase adulta. Ou seja, elas morrem antes de se tornarem mosquitos alados, que acabam contaminando pessoas e transmitindo também doenças como Zika e Chikungunya.

“Essa modalidade de contratação agiliza o processo . Repassamos nosso histórico e baseado nisso ficou definido que vamos priorizar bairros com maior número de casos, neste primeiro momento, atendendo uma área de 30 mil moradores”, explicou o prefeito Edison, que espera que a primeira implantação de mosquitos ocorra num prazo de 3 meses. O custo será de R$ 100 mil mensais, para um contrato de 2 anos.

Fonte: PMP