Taxistas são presos por aliciamento de menores em Paranaguá

Após 30 dias de investigação com câmeras, gravações e acompanhamento da Polícia, foram efetuadas prisões para coibir a rede de exploração sexual em Paranaguá

capa-prostituiçãoTaxistas foram presos por aliciamento de menores. A prisão ocorreu num motel.

Muitas denúncias haviam sido feitas e levadas à Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Paraná. Ontem, durante Audiência Pública que ocorreu no Teatro Rachel Costa, em Paranaguá, o presidente da Comissão (CRIAI), deputado Paranhos explicou que foram 30 dias de muita investigação.

Câmeras escondidas foram colocadas em pontos estratégicos e ficou claro que a rede de prostituição contava com o envolvimento de taxistas, motéis e operadores na exploração da prostituição, inclusive, de adolescentes.

Na noite da última quarta-feira, o delegado da Polícia Civil, Ítalo Sega, coordenou a ação que culminou na prisão de Hélio, entre outras pessoas e meninas.

De acordo com o presidente do CRIAI, deputado Paranhos, dentro dos táxis, encontraram materiais de oferta de meninas com cartões promocionais . “Uma situação terrível”,

Durante a tarde de ontem, uma barraca da Comissão foi instalada na Praça Fernando Amaro para atender a denúncias que poderiam ser feitas, inclusive, de forma anônima.

O deputado ainda adiantou que a ação da comissão e polícia continuava na tarde de ontem, com o objetivo de fazer o acompanhamento de um caso que estaria envolvendo maus tratos a idosos em Paranaguá. Caso foi entregue na mão da Polícia e do Ministério Público.  Na audiência, foram feitos os relatos das ações da Comissão e entregue documento ao Ministério Público.

A CRIAI é formada, ainda, pela deputada Mara Lima como vice-presidente, e os deputados Cristina Silvestri e Maria Victória, Anibelli Neto, Márcio Pacheco e Professor Lemos como mebros.

Professor preso por aliciamento de menores continua deixando cidade indignada

Aconteceu nesta semana a prisão de um professor de Paranaguá. A denúncia contra ele foi por aliciamento de menores.

Foto- Paranaguá Urgente

Foto- Paranaguá Urgente

Joelson Gonçalves é professor municipal, mas os casos não envolvem seus alunos, e sim adolescentes de um bairro da cidade.

O professor de 29 anos, foi preso no momento que o professor se encontrava na Praça dos Leões, participando do movimento grevista da classe do magistério municipal. Após a denúncia,mensagens telefônicas monitoradas pela polícia, ajudaram na prisão do suspeito que estaria procurando adolescentes na internet para a prática de sexo mediante oferta de dinheiro.

A descoberta aconteceu através do pai de um dos adolescentes que denunciou o crime, via Whatsapp do 9º BPM: 9524-5661. A partir deste momento, o serviço de inteligência da Polícia Militar passou trabalhar com uma série de gravações da conversas do professor, feita pelo pai de um dos adolescentes. Nestas conversas Joelson chegou oferecer até R$ 400 aos adolescentes, o valor variava de acordo com que era proposto no ato sexual. Um dos adolescentes, de 15 anos, disse que o professor já vinha lhe procurando a cerca de dois anos, quando ainda tinha 13 anos. Nesta época o adolescente bloqueou e o excluiu como contato das redes sociais. Nesta semana, segundo a investigação, Joelson voltou procurá-lo oferecendo dinheiro em troca de sexo.

Um dos menores disse que ele assediava os adolescentes da região onde morava e, um deles, disse que o professor lhe pagou R$ 100 por uma foto de sua genitália. Diante do farto material que comprovavam a denúncia, a Polícia Militar o localizou na Praça dos Leões e lhe deu voz de prisão pelo artigo 218 do Código Penal Brasileiro. A delegada do Núcleo de Proteção a Criança e Adolescente, Dra. Maria Nysa Moreira Nanni, deve ouvir todos os envolvidos no caso e encaminhar o inquérito o quanto antes para o poder judiciário.

A Prefeitura Municipal de Paranaguá informa que diante da notícia da suspeita de conduta criminosa, conforme acusação por parte da Polícia Militar, pelo servidor integrante do quadro próprio de professores da rede municipal de ensino, da Secretaria Municipal de Educação e Ensino Integral, foi determinada a imediata instauração de sindicância, para a apuração dos fatos, visando à aplicação das penalidades cabíveis na esfera administrativa. Por oportuno, a Prefeitura esclarece que não poupará esforços para contribuir com as investigações da autoridade policial, ainda que não tenham sido envolvidas diretamente, a princípio, as atividades da rede municipal de ensino.

Fonte- jornalismo da Ilha