Crônica do Dia: Carta para uma amiga

Kátia Muniz

Querida, amiga:

carta-o-livro-delasSim, eu sei que dói, eu sei que dilacera. Quem já não sofreu por amor. Quem?

Escrevo, assim, por carta. Coisa “démodé”, antiquada, estilo perdido diante das modernidades. Mas, você sabe, acho o barulho da mensagem chegando pelo WhatsApp mecânico demais, urgente demais, fugaz demais. Nada é comparável a encontrar um envelope lacrado na caixa de correspondência. Um papel em manuscrito, letras sem abreviaturas e uma assinatura para legitimar. Acho lindo!

Mas me diga: quando você vai voltar a ser você? Continue lendo